xbet999-Lula tenta reverter traições a Pacheco e Marinho leva Michelle ao Senado

xbet999

Rodrigo Pacheco e Rogério Marinho disputam o voto de pelo menos 11 indecisos que devem definir o resultado da eleição. Traições se concentram no União, no PSD e no MDB
1 fev 2023 - 16h17
(atualizado às 16h36)
Michelle Bolsonaro no Senado
Michelle Bolsonaro no Senado
Foto: TV Senado

xbet999 de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar

O Palácio do Planalto entrou na operação de última hora para tentar reverter traições e garantir a reeleição do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nesta quarta-feira, 1º. O governo calcula que Pacheco tem 46 votos, podendo chegar a 50, a depender da entrega de cargos e promessa de verbas federais a redutos eleitorais de senadores.

Pacheco enfrentará o senador Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro do Desenvolvimento Regional no governo de Jair Bolsonaro. A ex-primeira dama Michelle Bolsonaro foi pessoalmente ao Senado para pedir votos a Marinho. Questionada se o ex-presidente não retorna dos Estados Unidos, onde está desde 30 de dezembro, por temer ser preso, Michelle respondeu: "Não é ele que tem de ter medo de ser preso."

Publicidade

Poucos minutos depois, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, entrou no Salão Azul no Senado. Logo avistou Marinho, o candidato apoiado pela família Bolsonaro. "Como vai, Rogério?", perguntou o ministro, após cumprimentá-lo. "Tudo bem", respondeu Marinho, com semblante fechado.

Padilha deu mais alguns passos e foi informado por repórteres que Michelle estava ali fazendo campanha para Marinho. "Eu acho que o fato de o marido dela ter fugido do País, não ter passado a faixa presidencial e ter se recusado a admitir a derrota não é um bom cartão de visita", disse Padilha.

Articulador político do governo, Padilha é deputado federal e foi exonerado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir o mandato e votarxbet999Arthur Lira (PP-AL), que concorre à reeleição ao comando da Câmara. Outros dez ministros também deixaram os cargos para tomar posse no Congresso. Os que foram eleitos senadores, como Wellington Dias (PT-PI), Camilo Santana (PT-CE) e Flávio Dino (PSB-MA), anunciaram o votoxbet999Pacheco.

Embora Padilha tenha dito que o governo não interfere na disputa no Congresso, foram prometidos para o União Brasil cargos na Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Há também diretorias no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) e no Departamento Nacional de Infraestrutura de Tranportes (Dnit)xbet999negociação, até mesmo com o PSD.

Publicidade

"Nós vamos tratar todos no Congresso muito bem. Existia no terceiro andar do Planalto uma máquina que fabricava guerra, mas isso chegou ao fim", disse Padilha. "Acabou a era de fuzilar a oposição."

A disputa no Senado giraxbet999torno do voto de pelo menos 11 indecisos, que devem atuar como fiel da balança para escolher o presidente da Casa. O impasse de Pacheco começa na próprio partido. Cinco senadores do PSD estão "balançando" entre uma e outra candidatura e decidiram cobrar fatura de cargos para dar o voto. Nelsinho Trad (MS), líder do partido, e Lucas Barreto (AP), antigo aliado do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), já disseram que votarãoxbet999Marinho.

O grupo de Pacheco, porém, ainda diz acreditar que Trad pode votar reverter a traição, se for contemplado pelo governo com cargos. Samuel Araújo (RO), Vanderlan Cardoso (GO) e Sérgio Petecão (AC) também estão no grupo que pode ir "para lá ou para cá".

Outro partido decisivo no jogo é o União Brasil, que tem nove senadores. Nos bastidores, senadores diziam que Alcolumbre, líder e fiador da candidatura de Pacheco, havia conseguido assegurar apenas dois votos "convictos" para o afilhado político: o dele próprio e o de Jayme Campos (MT).

Publicidade

Colegas do União Brasil montaram uma operação para "fritar" Alcolumbre, que, na avaliação deles, concentra muito poder e quer monopolizar as decisões de Pacheco. Para tentar rever a situação, Alcolumbre admitiu que pode abrir mão de disputar mais uma vez a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e entregou a liderança do partido no Senado para Efraim Filho (PB). Atualmente, Alcolumbre é presidente da CCJ, além de ser o principal cabo eleitoral de Pacheco na Casa.

Ao lado de Marinho no União Brasil estão Sérgio Moro (PR) e Alan Rick (AC). Os outros senadores são alvo de investidas tanto do governo quanto da oposição a Lula e também entraram no "toma lá, dá cá". O grupo de Pacheco ofereceu a segunda vice-presidência para Professora Dorinha (TO) para fidelizar a senadora, que ainda não bateu o martelo sobre seu voto.

No MDB, o acordo de Pacheco é reeleger senador Veneziano Vital do Rêgo (PB) como primeiro vice-presidente, mas outros emedebistas não gostaram da negociação. Confúcio Moura (RO), Giordano (SP), Fernando Dueire (PE) ameaçam não seguir a orientação do partido e votarxbet999Marinho. O que atrai o grupo de indecisos para o candidato do PL é a possibilidade de ganhar cargos de governadores bolsonaristas, sendo deixados de lado na negociação da legenda com Lula.


Fontes de referência

  1. blaze jogo do foguetinho
  2. golden blaze jogo
  3. site de aposta de times

Curtiu? Fique por dentro das principais notícias através do nosso ZAP
Inscreva-se