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A Polícia Federal (PF) prendeu cinco pessoas na Operação Contragolpe, deflagrada na manhã desta terça-feira, 19. Os investigados são suspeitos de ter planejado um golpe de Estado para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito nas eleições de 2022, e restringir a atuação do Poder Judiciário.
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Segundo a corporação, os investigados são, embetesporte sitemaioria, militares com formaçãobetesporte siteForças Especiais (FE), os chamados "kids pretos". Todos os presos exerciam cargos públicos.
PublicidadeDe acordo com o Blog da Camila Bomfim, da TV Globo, são quatro militares do Exército ligados às FE e um policial federal:
- General de brigada Mario Fernandes (na reserva): foi secretário executivo da Presidência da República no governo Bolsonaro e é o atual assessor do ex-ministro e deputado federal Eduardo Pazuello;
- Tenente-coronel Hélio Ferreira Lima: comandava a 3ª Companhia de Forças Especiaisbetesporte siteManaus e foi destituído do cargobetesporte sitefevereiro;
- Major Rodrigo Bezerra Azevedo: militar com formaçãobetesporte siteForças Especiais;
- Major Rafael Martins de Oliveira: militar com formaçãobetesporte siteForças Especiais;
- Policial federal Wladimir Matos Soares.
Conforme a emissora, os militares estavam no Rio de Janeiro, onde participavam da missão de segurança da reunião de líderes do G20. Já o policial da PF foi presobetesporte siteBrasília, segundo a CBN.
Além das prisões, a PF cumpriu três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares diversas de prisão nos Estados do Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e no Distrito Federal. O Exército Brasileiro também acompanhou a operação.
Entre as medidas cautelares, estão a proibição de manter contato com os demais investigados e de se ausentar do País, com entrega de passaportes no prazo de 24 horas, e a suspensão do exercício de funções públicas.
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