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A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), indeferiu o mandado de segurançaaplicativos do sportsbetting comque a defesa da deputada federal Flordelis dos Santos de Souza (PSD-RJ) pedia a suspensão do processo de cassação de seu mandato, cuja votação está marcada para esta quarta-feira (11) no plenário da Câmara.
A ministra frisou que a ação trata de processo interno da Casa Legislativa, não sendo passível de atuação judicial, 'salvo quando comprovada afronta a direitos constitucionais', o que não se verifica no caso.
Publicidade"É constitucionalmente incabível a judicialização de discussão de atos de natureza interna corporis praticados nas Casas Parlamentares. Evita-se, assim, tornar-se o Poder Judiciário instância de revisão de decisões do processo legislativo, maias cuidado tendo de se ter com os provimentos inerentes à vida interna e à dignidade institucional do Parlamento", afirmou a ministra.
Flordelis é acusada de ser a mandante do assassinato de seu marido, o pastor Anderson do Carmo, ocorridoaplicativos do sportsbetting com16 de junho de 2019 na porta da casa onde os dois viviam com os filhos,aplicativos do sportsbetting comNiterói (RJ). Em junho, o Conselho de Ética da aprovou a cassação de seu mandato, cabendo ao plenário da Câmara dar a palavra final sobre o caso.
A deputada é ré por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosa armada. Ela tem sido monitorada por tornozeleira eletrônica, desde o ano passado.
Na ação contra a Mesa da Câmara, os advogados de Flordelis alegam que a parlamentar 'ocupava o último lugar na fila dos deputados que respondem a procedimentos no Conselho de Ética, tendo sido alçada à condição de primeira da lista numa clara lesão ao princípio da igualdade de tratamento de todos perante a lei'. A defesa ainda sustentou haver 'inidoneidades do procedimento administrativo que tramita perante a Câmara dos Deputados'.
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