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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar nesta terça-feira, 19, quatro aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) investigados no caso das fraudes nos cartões de vacina da covid-19. Eles estavam presos preventivamente desde maio e agora foram colocadosea sports betliberdade provisória.
Moraes impôs medidas cautelares a todos, inclusive uso de tornozeleira eletrônica, proibição de contato com outros investigados e de acesso a redes sociais.
PublicidadeA decisão beneficia o sargento Luís Marcos dos Reis, o major da reserva Ailton Gonçalves Moraes Barros, o ex-assessor Sérgio Cordeiro e o ex-secretário municipal de Governo de Duque de Caxias (RJ) João Carlos de Sousa Brecha.
As fraudesea sports betdados da vacinação colocaram o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid, na mira da Polícia Federal. O ex-assessor da presidência foi preso na investigação, mas recebeu liberdade provisória após assinar um acordo de delação premiada.
Relatórios da investigação apontam que o esquema era operadoea sports bettrês etapas. Primeiro, os números de série de vacinas aplicadasea sports betterceiros eram apropriados para criar cartões falsos de vacinaçãoea sports betnome de pessoas que não haviam sido de fato imunizadas. Em um segundo momento, os lotes eram registrados no sistema online do Ministério da Saúde. Por fim, certificados de imunização eram emitidos no aplicativo ConecteSUS e as informações excluídas do banco nacional de controle das vacinas, para apagar rastros.
O advogado e militar da reserva Ailton Gonçalves Moraes é apontado pela Polícia Federal como uma espécie de intermediário de um braço do esquema junto à prefeitura de Duque de Caxias. Ele teria levantado lotes enviados ao Rio de Janeiro e cadastrado duas doses da Pfizer no nome da mulher de Mauro Cid.
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