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O Ministério Público Federal (MPF) informou nesta segunda-feira que vai investigar suposto vazamento de informações por agente da Polícia Federal sobre a operação Furna da Onça, que apontou para irregularidades financeiras no gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) do então deputado estadual e atual senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro.
Um procedimento investigatório criminal foi aberto para apurar o suposto vazamento da ação deflagradajogos que dão bonus no cadastro2018, e o MPF ainda solicitou à Justiça Federal o desarquivamento de um inquérito policial que já tinha apurado a possibilidade de vazamento, disse a Procuradoriajogos que dão bonus no cadastronota, após denúncia feita no fim de semana pelo empresário Paulo Marinho, suplente de Flávio no Senado, mas que se tornou desafato do parlamentar.
PublicidadeUma primeira investigação sobre suspeita de vazamento da operação foi arquivada após a Polícia Federal relatar que não houve evidências de crime, mas o procurador Eduardo Benones disse,jogos que dão bonus no cadastronota, que "há notícias de novas provas que demandam atividade investigatória".
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo publicada no domingo, o empresário Paulo Marinho afirmou que Flávio Bolsonaro disse a ele que teve conhecimento prévio da operação Furna da Onça, que apontou para movimentação financeira atípica nas contas de Fabrício Queiroz, ex-assessor do parlamentar.
Marinho disse ter ouvido de Flávio que um delegado da PF antecipou-lhe que Queiroz, que tinha relacionamento próximo com o próprio Bolsonaro, seria alvo de uma operação da PF.
Conforme o relato de Marinho à Folha, o delegado que teria vazado a informação —que estaria lotado na Superintendência da PF no Rio de Janeiro— tinha avisado a Flávio sobre a operação envolvendo Queiroz entre o primeiro e segundo turnos da eleição presidencial de 2018.
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