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Expulsa da frente do Palácio da Alvorada após cobrar o presidente Jair Bolsonaro sobre as mortes pela covid-19, Cristiane Bernart é militante do Movimento Brasil Livre (MBL), grupo que faz oposição ao governo. Em conversa com o Broadcast Político/Estadão, ela disse que a ação foi proposital e que estão previstas novas iniciativas como as de hoje para fazer pressão pelo impeachment de Bolsonaro. O deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), um dos líderes do movimento, confirmou tratar-se de um ato político.
"A ideia do MBL é continuar questionando o presidente e fazer outras ações, como o panelaço que será feito hoje, às 19h", disse Bernart. "Eu quis puxar um ato para que as pessoas não tenham medo de cobrar o presidente por ser o presidente. Ele é nosso funcionário e tem obrigação de dar explicações", justificou.
PublicidadeFormadaroletagratisLetras, Bernart trabalha como assessora do gabinete do vereadorroletagratisSão Paulo Fernando Holiday (Patriota), também integrante do movimento, mas disse que pediu licença não remunerada para ir até Brasília e que pagou pelos custos da viagem. Ela também diz ser atriz.
No Twitter, Cristiane compartilhou foto do documento com o pedido de desconto do pagamento referente ao dia de hoje, com a justificativa de que iria se ausentar para fazer "manifestação pública de caráter político".
A gadaiada tem dificuldade de aceitar q algumas pessoas não usam dinheiro público pra suas ações. Pedi licença não remunerada do gabinete (vide doc abaixo) e paguei meus custos. Todo cidadão deveria ter a coragem de cobrar os políticos como eu fiz. Apoio o @MBLivre no impeachment https://t.co/MYvT0xKOHW
— Cris Bernart 🇧🇷 (@CrisBernart) June 10, 2020
Segundo ela, "todo cidadão deveria ter o direito de questionar o presidente". "Até porque aquele cercadinho (do Alvorada) não é para ser só de apoiadores. Eu quero que as pessoas enxerguemroletagratismim, na minha ação, um exemplo de coragem para também irem. Eu fui como cidadã e iria mais 500 vezes se fosse o caso", acrescentou.
"Já faz três meses que eu presto uma assessoria para o Fernando Holiday, porque eu fiz Letras, então eu faço parte da correção dos artigos, das postagens, dou apoio para ele na questão dos textos. É isso", disse ao Broadcast/Estadão sobre o trabalho que presta ao vereador.
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