jogos de apostas com bonus gratis-Para MPF, Bolsonaro deve abrir gasto com cartão corporativo

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A manifestação falajogos de apostas com bonus gratisdar publicidade aos dados "de forma discriminada"
25 set 2020 - 12h52
(atualizado às 12h56)

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O Planalto deve prestar contas à sociedade e detalhar os gastos com cartões corporativos, defendeu o Ministério Público Federaljogos de apostas com bonus gratisSão Paulo. Em parecer à Justiça Federal, o MP se manifestou a favor de ação do Estadão para obrigar o governo Jair Bolsonaro a detalhar essas despesas, efetuadas entre 1.º de janeiro e 31 de março de 2020.

Presidente Jair Bolsonaro durante cerimôniajogos de apostas com bonus gratisBrasília
16/09/2020 REUTERS/Adriano Machado
Presidente Jair Bolsonaro durante cerimôniajogos de apostas com bonus gratisBrasília 16/09/2020 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

A manifestação falajogos de apostas com bonus gratisdar publicidade aos dados "de forma discriminada e acompanhada dos correspondentes documentos comprobatórios, inclusive aqueles classificados como sigilosos". Como mostrou o Estadão, os gastos com cartão corporativo da Presidência, usado para bancar despesas sigilosas de Bolsonaro, dobraram nos quatro primeiros meses de 2020, na comparação com a média dos últimos cinco anos. O total de gastos sigilosos vinculados ao presidente ejogos de apostas com bonus gratisfamília foi de R$ 3,76 milhões nos primeiros quatro meses de 2020 - o valor é lançado mensalmente no Portal da Transparência do governo, mas o detalhamento não é divulgado pelo Planalto.

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No parecer enviado à Justiça, o MP se manifestou pela "procedência parcial" do pedido do jornal, defendendo o levantamento do sigilo de todos os gastos dos cartões corporativos, indicando tipo, data, valor das transações e CNPJ/razão social dos fornecedores, desde que comprovadamente não comprometam a segurança da Presidência, de maneira individualizada.

"A Constituição nutriu um compromisso com a liberdade de informação, a publicização e a transparência das atividades estatais, de modo que o sigilo deve ser interpretado de forma restritiva, levando-sejogos de apostas com bonus gratisconta a dimensão democrática do Estado brasileiro", disse o procurador da República Andrey Borges de Mendonça.

Para Mendonça, alguns gastos até podem ficar sob sigilo, mas isso deve ser a exceção. "A Presidência não comprovou, de maneira específica, qual o critério que justifica a manutenção do sigilo. Os gastos com 'cartão corporativo' devem ser ostensivamente publicados pela Presidência da República, exceto as despesas que comprovadamente ofereçam risco à segurança nacional, do presidente da República e seus familiares, preservando-se portanto os dados sensíveis", disse o procurador.

O Estadão revelou no ano passado que o governo ignora uma decisão do Supremo Tribunal Federal e se recusa a informar como tem usado o dinheiro público via cartão corporativo. E justifica, nos pedidos feitos via Lei de Acesso à Informação, que a abertura dos dados colocariajogos de apostas com bonus gratisrisco a segurança do presidente.

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"O MP reconheceu que a regra prevista na Constituição e nas leis é a transparência da atuação da administração pública, que nesse caso refletiria na necessidade da divulgação dos dados,jogos de apostas com bonus gratisfunção do interesse da sociedadejogos de apostas com bonus gratisfiscalizar os gastos do Executivo", disse o advogado Maurício Joseph Abadi, que integra a equipe jurídica do Estadão, ao lado de Afranio Affonso Ferreira Neto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fontes de referência

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