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O suposto esquema de desvio de recursos montado na gestão do governador afastado do Rio, Wilson Witzel (PSC), teria diferentes núcleos de atuação e estratégias também distintas para se apropriar das verbas públicas sem levantar suspeitas de órgãos de investigação e controle. Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR),dono da pixbet rafael cunhanova denúncia apresentada contra o mandatário fluminense e outras 11 pessoas, desta vez por organização criminosa, além da "caixinha de propinas" abastecida por pagamentos de empresários interessadosdono da pixbet rafael cunhacontratos com o Poder Público, o governo teria desenvolvido um sistema para lucrar com repasses do fundo estadual de Saúde para municípios.
Em delação premiada, o ex-secretário de Saúde, Edmar Santos, afirmou que a ideia surgiu quando a pasta se deu conta de que não seria possível cumprir, sozinha, a meta estabelecida pelo governo que previa aplicação de 12% dos gastos públicos na área da Saúde. Diante do impasse, a gestão lançou o FINANSUS, um projeto de transferência de recursos fundo a fundo, ou seja, entre o fundo estadual e o fundo municipal de Saúde. Por baixo dos panos, o governo teria passado a cobrar um porcentual dos prefeitos, que retornariam parte os valores recebidos.
PublicidadeA estratégia foi confirmada pelo depoimento do também empresário Edson Torres que, após a operação que afastou Witzel e prendeu 17 pessoas, procurou o Ministério Público Federal para confessardono da pixbet rafael cunhaparticipação no grupo criminoso. Ele afirmou ter participado da discussão para transferências aos municípios de Duque de Caxias, Petrópolis, São João de Meriti, Paracambi, Itaboraí, Magé, Saquarema e São Gonçalo.
O acerto mais vultuoso teria sido firmado com o prefeito Washington Reis (MDB), de Duque de Caixas, na Baixada Fluminense, para o repasse de mais de R$ 100 milhões entre março de 2019 e abril de 2020. Segundo Torres, o município foi beneficiadodono da pixbet rafael cunharazão da proximidade do prefeito com o empresário Mário Peixoto, apontado como líder de um dos três núcleos ocultos instalados na máquina pública fluminense.
Na delação, Edmar Santos afirmou ainda que Witzel e o ex-secretário de Desenvolvimento Econômico, Lucas Tristão, preso na Operação Tris In Idem, informaram que o retorno de um porcentual ao governo seria usado para comprar uma rádio que "teria um enorme potencial político para o grupo para as futuras eleições".
A partir das informações, os procuradores analisaram trocas de mensagens, contatos salvos nas agendas telefônicas dos investigados e registros de visitas ao Palácio das Laranjeiras, sede do Executivo, e concluíram que o grupo havia iniciado o contato com o presidente da rádio.
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