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Líder da bancada da bala no Congresso, o deputado Capitão Augusto (PL-SP) é crítico do presidente Jair Bolsonaro pelo tratamento dado às forças de Segurança Pública. "A gente esperava um governo que fosse reparar o que perdemos", disse o parlamentar ao Estadão. "A desvalorização dos profissionais da área de segurança acabou piorando."
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Bolsonaro tem cumprido o que prometeu na área de segurança?
Criou-se uma expectativa muito grande, pois finalmente conseguimos eleger um presidente oriundo da bancada da segurança. Tínhamos certeza de que seríamos tratados de uma forma como a gente achou que merecia. No entanto, essa expectativa acabou se tornando uma frustração, porque nós perdemos maisbrabet cadastro logindois anos do que nos dez últimos anos. Perdemos na reforma da Previdência, na PEC emergencial, na fusão dos ministérios da Segurança Pública e da Justiça. Perdemos até na vacinação, pois colocaram até os presos na frente da gente.
PublicidadeA que atribui essas "perdas"?
Caberia a Bolsonaro explicar. A PEC Emergencial não precisaria ter colocado servidores da área de segurança. É a categoria que mais está sendo contaminada por covid. Só no Estado de São Paulo são 40% dos policiais. Então, não havia necessidade de imputar mais isso aos profissionais da Segurança. A gente já não tem uma série de direitos, que ele sabe muito bem, e aí ainda inclui os servidores da área de Segurança na PEC Emergencial.
Como vê a atuação da pasta da Justiça e Segurança Pública?
O Ministério da Justiça pode até continuar forte, mas a segurança está sumida. O ministério não deixa espaço para a área de segurança. Segurança é só no nome. Vamos ver agora se, com o Anderson Torres (novo ministro da Justiça), que é da área da polícia, melhora.
O que achou de mais uma mudança de ministro nessa área?
Não fomos nem consultados.
O ministério propôs a ampliação de R$ 945 milhõesbrabet cadastro loginseu orçamento para 2021, mas foram aprovados R$ 300 milhões...
A gente não é consultado para absolutamente nada. Em dois anos, a bancada da bala nunca foi convidada para tomar café com o presidente. (Bolsonaro) Já se reuniu com a bancada feminina, evangélica, do agronegócio... Nem sequer somos consultados para qualquer tipo de indicação de cargos.
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