promotional code for zebet-Registros de vacinação de Bolsonaro tinham sido identificados por cientista de dadospromotional code for zebetjaneiro; entenda
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Antes da operação da PF, o programador cruzou informações após um vazamento de dados e compartilhou as coincidênciaspromotional code for zebetseu Twitter
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Meses antes da Polícia Federal deflagrar a Operação Venire, que investiga a inserção de dados falsospromotional code for zebetcarteiras de vacinação contra a covid-19promotional code for zebetsistemas do Ministério da Saúde, um cientista de dados havia identificado os registros da suposta vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e compartilhado as 'coincidências'promotional code for zebetperfil no Twitter.
Este é Marcelo Oliveira, programador que atua no Infovid - grupo de pesquisadores que busca divulgar e desmistificar ao públicopromotional code for zebetgeral dados da covid-19. Em janeiro deste ano, ele cruzou dados que o levaram aos registros das duas doses de Pfizer no nome do ex-presidente - assim como consta no relatório da PF sobre a operação, que teve seu sigilo retirado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira, 3.
Em entrevista ao Terra, ele explica que o Ministério da Saúde tem diversas iniciativas de dados abertos, como os de cobertura vacinal, que preservam informações pessoais das pessoas citadas. É comum visualizar referências de data de nascimento, raça e idade, mas não é possível saber o CPF da pessoa a quem pertence o dado. Sendo assim, cada paciente tem um código de identificação próprio, um ID formado por um número extenso.
Foi no começo do ano, quando um suposto cartão de vacinação de Jair Bolsonaro vazou, que Marcelo conseguiu encontrar o ID de paciente do ex-presidente. A partir disso, ele seguiu investigando e chegou até as duas doses registradas no Rio de Janeiro, que foram invalidadas na sequência. Estes dados nunca estiveram sob sigilo.
Além disso para esse mesmo paciente constam 2 doses de Pfizerpromotional code for zebetoutro lugar nada a ver (Duque de Caixas/RJ), marcado como "entered-in-error", aplicadaspromotional code for zebet13/08/2022 e 14/10/2022
Por si só, não tendo acesso às informações complementares ao registro, o cientista de dados não tinha como comprovar um suposto esquema. Ele relembra ter pensado que poderia ser algum problema na base de dados e que acabou deixando a questão de lado. “Mas sempre ficava na minha cabeça: ‘Tem alguma coisa aí’”.
Paralelamente, a Polícia Federal investigava o caso e chegou às mesmas conclusões iniciais do programador. O inquérito veio a público neste mês de maio, também revelando supostos registros de vacinação no nome de Laura Firmo Bolsonaro, filha do ex-presidente.
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O que está registrado
Há informações de vacinação contra a covid-19 registradas na Rede Nacional de Dadospromotional code for zebetSaúde (RNDS), do Ministério da Saúde, sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro e apromotional code for zebetfilha Laura.
Todas as aplicações teriam ocorridopromotional code for zebetDuque de Caxias (RJ) e, nas datas tidas como as das aplicações, Bolsonaro estava no Rio de Janeiro. Em todos os casos houve ocorrência de exclusão dos registros por 'erro'.
Confira os detalhes:
Registro: 22h07 de 21 de dezembro de 2022 - No nome de Bolsonaro, foi registrada a suposta primeira dose de Pfizer. A aplicação teria sido feita no dia 13 de agosto do ano passado, quatro meses antes do dado ter sido enviado ao Ministério da Saúde.
Exclusão: 20h59 de 27 de dezembro de 2022, segundo relatório da PF.
22h08 de 21 de dezembro de 2022: Cerca de um minuto depois aparecem os dados da suposta segunda dose de Pfizer direcionada a Bolsonaro. A aplicação teria ocorrido no dia 14 de outubro do ano passado.
Exclusão: 20h59 de 27 de dezembro de 2022, segundo relatório da PF.
22h16 de 21 de dezembro de 2022: Na sequência foi inserido o registro da suposta primeira dose, da Pfizer,promotional code for zebetLaura Bolsonaro. A aplicação teria ocorrido no dia 24 de julho do ano passado.
Exclusão: 20h59 de 27 de dezembro de 2022, segundo relatório da PF.
2h21 de 22 de dezembro de 2022: Durante a madrugada entrou o último registro, o da segunda dose de Pfizerpromotional code for zebetLaura Bolsonaro. A aplicação teria sido no dia 13 de agosto do ano passado, mesma datapromotional code for zebetque Jair Bolsonaro teria tomadopromotional code for zebetprimeira dose da vacina.
Exclusão: 20h59 de 27 de dezembro de 2022, segundo relatório da PF.
• Max Guilherme, ex-sargento do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e segurança do ex-presidente;
• Sergio Cordeiro, militar do Exército Brasileiro e também segurança de Bolsonaro;
• Luís Marcos dos Reis, sargento do exército que foi assessor de Bolsonaro e trabalhou com o ajudante de ordens Mauro Cid;
• João Carlos de Souza Brecha, secretário municipal de Saúde de Duque de Caxias (RJ);
• Ailton Gonçalves Moraes Barros, ex-major do Exército que se candidatou pelo PL à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro na última eleição.
Também foram expedidos 16 mandados de busca e apreensão. Entre os endereços alvo, estão o do ex-chefe do Executivo. No local, a PF apreendeu o celular dele; o da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro teria sido poupado. A investigação apura a falsificação de dados das seguintes carteiras de vacinação:
• Jair Bolsonaro;
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• Laura Bolsonaro, filha do ex-presidente;
• Mauro Cid, além da mulher e filha dele.
A operação foi realizadapromotional code for zebetBrasília e no Rio de Janeiro. Conforme a PF, os dados falsos foram supostamente inseridos, entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde. O objetivo era burlar as restrições sanitárias vigentes impostas pelo Brasil e Estados Unidos.
"O objetivo da busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro: cartão de vacina. O que eu tenho a dizer a vocês: Eu não tomei a vacina, foi uma decisão pessoal minha depois que eu li a bula da Pfizer. O cartão de vacina da minha esposa também foi fotografado. Ela tomou a vacina nos Estados Unidos, a Janssen", declarou.
"E a outra é minha filha, eu respondo por ela, Laura, de 12 anos, não tomou a vacina também, tenho o laudo médico no tocante a isso. No resto, eu realmente fico surpreso com uma busca e apreensão com esse motivo. Eu não tenho mais nada o que falar", continuou.