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Pequenino e faminto, o peixe Poecilia Reticulada é mais que um peixinho bonito para aquários. Também conhecido como lebiste ou barrigudinho, ele vem sendo usado há três anos pela Secretaria de Saúde do município do Rio de Janeiro na eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti.
De rápida reprodução, os barrigudinhos sobrevivembet7 klocais com pouca oxigenação e se alimentam de matéria orgânica, evitando o desenvolvimento das larvas do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
PublicidadeO coordenador de Vigilância Ambientalbet7 kSaúde, Marcus Vinícius Ferreira, informou que, juntamente com uma série de ações e a ajuda da população, o peixinho contribuiu para a importante queda do índice de infestação e casos de dengue na capital fluminense.
“Em qualquer epidemia no passado, o Rio de Janeiro contribuía com cerca de 55% dos casos do estado. Atualmente, somente os casos da capital contribuembet7 kcerca de 25%. Proporcionalmente, a participação do Rio é cada vez menor e a população continua crescendo,” afirmou Ferreira.
“O peixinho ajuda na eliminação da proliferação do mosquito. Como ele elimina muitas larvas, acaba com uma geração de mosquitos. O agente tem certeza do controle nos locais onde estão os peixes e podem fazer vistorias com maior qualidade e quantitativobet7 koutros pontos.” Segundo o coordenador,bet7 k2015 foram registrados cerca de 17,7 mil casos de dengue no município. Em 2012 foram 130 mil.
De acordo com Marcus Vinícius, alguns desses peixes têm menos de um centímetro e normalmente são confundidos com larvas. Eles são usados principalmentebet7 kdepósitos, piscinas abandonadas, fontes, charcos e lagos. As inspeções nesses locais são feitas quinzenalmente. Caso haja necessidade dos peixinhos, a própria população pode procurar a prefeitura.
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