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Na noite desta segunda-feira (3), a ministra Cármen Lúcia, de 70 anos, assumiu a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com o ministro Kássio Nunes Marques tomando posse como vice-presidente. A cerimônia, realizada na sede da Corte, marcou a transição do comando da Justiça Eleitoral, anteriormente liderada pelo ministro Alexandre de Moraes, que encerra seu período no tribunal.
Antes de passar o cargo, Moraes elogiou Cármen Lúcia, destacandobet fast appcapacidade para garantir eleições livres e segurasbet fast app2024. "Com sabedoria, firmeza e sensibilidade, [Cármen] garantirábet fast app2024 eleições livres, seguras e transparentes, fortalecendo cada vez mais nossa sólida democracia", afirmou.
PublicidadeEsta é a segunda vez que Cármen Lúcia assume a presidência do TSE, tendo ocupado o cargo entre abril de 2012 e novembro de 2013. Ela foi a primeira mulher a comandar a Justiça Eleitoral, 80 anos apósbet fast appcriação e a permissão para o voto feminino no Brasil.
A cerimônia contou com a presença de diversas autoridades, incluindo o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, também esteve presente, além de aproximadamente 350 convidados.
Cármen Lúcia é a nova presidente do @TSEjusbr ⚖️ A ministra é a primeira mulher a comandar a #JustiçaEleitoral por duas vezes, é ministra do @STF_oficial desde 2006. Dois anos depois, passou a fazer parte do Tribunal Superior Eleitoral como ministra substituta. Em 2012, foi a… pic.twitter.com/0ElHSaUVSQ
— TSE (@TSEjusbr) June 3, 2024
O discurso de Cármen Lúcia
Em seu discurso de posse, Cármen Lúcia criticou duramente as fake news e o discurso de ódio que proliferam nas redes sociais. "Contra o vírus da mentira, há o remédio eficaz da informação séria", declarou a ministra. Ela também afirmou que o uso das redes sociais para disseminar desinformação é um "instrumento dos covardes e egoístas".
Cármen Lúcia estará à frente da Justiça Eleitoral durante as eleições municipais de outubro. Entre os principais desafios, destacam-se o controle das fake news, potencializadas pelo avanço da tecnologia, e o combate ao uso da inteligência artificial para manipulação eleitoral. "A mentira planta o medo para colher a ditadura", alertou a ministra, reforçando seu compromisso com a integridade e a transparência do processo eleitoral.
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