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Todos os 20 pilotos, copilotos e técnicos da tripulação portavam, orgulhosos, máscaras protetoras azul-escuro com o nome do projeto que desperta esperançacodeshare online for doubledown casinomuitos argentinos e desconfiançacodeshare online for doubledown casinoalguns: "Operação Moscou, dezembro 2020".
A bordo encontravam-se 300 mil doses da vacina russa Sputnik V, outras 300 mil chegaram duas semanas mais tarde, e nesta quinta-feira (28/01) aterrissou o terceiro avião com 220 mil doses. Depois da própria Rússia, a Argentina é segundo maior país a apostar, até o fim de março, todas as suas cartas no imunizante russo.
Trata-se da vacina que, apesar de numerosos cientistas terem lhe atestado alto grau de eficácia, não passou pela importante e final terceira fase de testes clínicos. Mas, o que restava ao país?
Xepa do supermercado das vacinas?
A situação argentina é análoga à da maioria das nações do Sul global: no supermercado internacional das vacinas, os países ricos, como Estados Unidos, Israel ou os europeus, esvaziaram as prateleiras do alto onde estavam os produtos da BioNtech-Pfizer e Moderna.
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A Argentina só podia ficar olhando de mãos abanando os fura-filas endinheirados, e agora tem que se contentar com a prateleira de baixo, onde, com intenções não totalmente altruístas, a Rússia e a China colocaram seus presumíveis artigos classe B.
"A Sputnik V é uma vacina com efeitos colaterais que não constam da bula", afirma Josefina Edelstein, jornalista e uma das principais peritascodeshare online for doubledown casinosaúde do país sul-americano. "E não estou me referindo aos efeitos colaterais clínicos, mas aos políticos, também geopolíticos, e às controvérsias sociais que essa vacina desencadeia."
Uma semana atrás, o presidente argentino Alberto Fernández foi o primeiro chefe de Estado latino-americano a se vacinar contra o vírus Sars-Cov-2. Depois da injeção, ele brincou que estava com vontade de tomar uma vodca e perguntou à enfermeira se era um efeito colateral.
Polindo a imagem internacional de Moscou
A oposição, que já há meses critica o líder esquerdista porcodeshare online for doubledown casinogestão da crise sanitária, no entanto, teme um outro efeito: a Argentina ficar dependente de um autocrata como Vladimir Putin.
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De fato, para a Rússia, a Sputnik V é mais do que uma vacina. Afinal, apesar do estranho fato de que até agora ele próprio não se submeteu à vacinação, Putin trata a publicidade do imunizante como assunto de chefia.
Com o nome "Sputnik", o país associa verbalmente a droga às últimas grandes conquistas da ciência da União Soviética, no século 20. Com esse novo produto medicinal, Moscou quer polircodeshare online for doubledown casinoimagem arranhada pelos episódios envolvendo a Síria, Ucrânia, ou o oposicionista Alexei Navalny. E retomar o lugar no mundo que o país considera ser o seu.
As ambições globais do Kremlin são razão de irritação na Argentina. "O governo municipal de Buenos Aires critica severamente a Sputnik V e se manifesta contra as vacinações", observa Edelstein. E isso significa confrontar a estratégia de vacinação do próprio presidente.
Para a Argentina - mesmo antes do coronavírus, um dos países mais nervosos do mundo, devido a décadas de crises econômicas - a vacina não oferece nenhuma proteção contra os violentos choques políticos entre o governo e a oposição.
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Não era melhor ter um plano B?
"A Argentina não tinha de nenhuma estratégia eficiente para se abastecer com diferentes imunizantes; as doses da AstraZeneca só vêmcodeshare online for doubledown casinomarço", explica o cientista político e consultor de empresas Sergio Berensztein.
As negociações com a Pfizer teriam fracassado por o país se recusar aceitar as cláusulas referentes às responsabilidades contratuais. "E no entanto estávamos entre os países da terceira fase de testes da Pfizer. Muitos cidadãos participaram e todos pensavam que o contrato agora fosse só uma questão de formalidade. Mas a Argentina não recebeu uma única dose de vacina."
Mesmo que o governo argentino tenha pouca culpa pelo fracasso das negociações com a gigante farmacêutica americana, Berensztein critica duramente o presidente Fernández. "A comunicação do governo sobre a vacinação foi simplesmente deficiente."
Promessas não cumpridas
O governo federal argentino cometeu o mesmo erro que outros Estados: fazer promessas impossíveis de cumprir posteriormente. Sobretudo no tocante às datas de vacinação, Fernández e seu ministro da Saúde, Ginés González García, tiveram que retroceder várias vezes.
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Atualmente, Berensztein não crê mais que ainda vá haver vacinações no ano corrente. "A verdade é que seria muito esquisito e difícil de explicar se um governo argentino fizesse um bom trabalho justamente na crise do coronavírus", opina o cientista político. "Todos os governos daqui se destacam por sempre fracassar, mesmo nas coisas mais simples, como, por exemplo, finalmente reduzir a inflação. Por que ele deveria fazer boa política justo num tema tão complexo?"
Aliás,codeshare online for doubledown casinovez de 220 mil doses, a aeronave de Moscou que pousou nesta quinta-feiracodeshare online for doubledown casinoBuenos Aires deveria ter transportado 600 mil. E as autoridades russas antecipam que, devido à grande demanda e aos gargalos de fornecimento, haverá atrasos de até três semanas nos próximos lotes de vacinas para a América Latina.
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