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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) começou, nesta semana, a discutir com fabricantes da vacina contra a covid-19 a necessidade de uma dose extra do imunizante. De acordo com a agência, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Instituto Butantan, a Janssen e a Pfizer foram contatadas para tratar do assunto.
Em nota, a instituição afirmou que está fazendo uma busca ativa por dados e estudos sobre a dose de reforço, também chamada de terceira dose. O objetivo é antecipar informações para avaliar a necessidade do reforço. Em caso positivo, a agência também quer calcular quantas doses serão usadas.
PublicidadeO Butantan, que fabrica a vacina Coronavac, foi procurado nesta sexta-feira, 27, pela agência para apresentar informações sobre a complementação da imunização. Uma reunião entre o instituto e os técnicos da agência deve ser marcada para discussão e apresentação de estudos, cronogramas e resultados interinos.
Na sexta, as farmacêuticas Pfizer e Janssen se reuniram separadamente com o órgão. A Anvisa informou que a Pfizer apresentou dados já públicos sobre pesquisas com o imunizante. Com a Janssen, ficou acordado que as informações serão submetidas de forma contínua para que o órgão regulatório possa acompanhar todos os dados sobre o assunto. Ainda não há resultados conclusivos sobre a necessidade da dose extra.
Para a Fiocruz foram solicitadas informações sobre o andamento dos estudos relativos a doses de reforço ou revacinação. A fundação fabrica a vacina criada pela AstraZeneca com a Universidade de Oxford. Assim como o Butantan, a Fiocruz também deve marcar uma reunião com a equipe técnica da Anvisa para os próximos dias.
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Terceira doseAs discussões sobre a necessidade de uma terceira dose da vacina contra a covid-19 surgiram no fim do primeiro semestre deste ano. Estudos sugerem que a proteção conferida pela vacina diminui ao longo do tempo, por isso a dose extra seria necessária. O surgimento da variante delta, mais transmissível que as demais, também justifica o reforço.
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