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O Brasil deve ajudar a puxar para baixo o crescimento da América Latina, segundo projeções para este e os próximos dois anos feita pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Enquanto o cenário de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) projetado para a média da América Latina e Caribe é de 3,2% entre 2021 e 2023, o Brasil deve crescer 2,7% no período.
Quando se exclui os brasileiros da listas dos países do chamado Cone Sul (que inclui Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai), a expectativa é de crescimento de 3,5% do PIB.
PublicidadeAndrew Powell, assessor principaltimes de futebolEconomia do BID, pondera que o Brasil terá uma taxa de crescimento menortimes de futebol2021,times de futebolparte devido à ter passado melhor pela recessãotimes de futebol2020. "Ainda assim, o Brasil tem desafios significativos: precisa aprovar um conjunto de reformas pró-crescimento, bem como adotar uma política fiscal que mantenha a confiança e garanta a sustentabilidade fiscal, estabilize o aumento da dívida do setor público e reduza gradualmente os níveis da dívida."
O caminho para toda a região superar de forma mais eficiente os desafios colocados pela pandemia passa por medidas como aprofundar a integração regional, reduzir a informalidade, apoiar pequenas e médias empresas durante a recuperação econômica e liberar recursos fiscais para maior investimento públicotimes de futebolinfraestrutura, atraindo também o investimento privado.
O BID também ressalta que o mercado de trabalho nos países latinos foi fortemente impactado pelo choque na economia internacional e pelas medidas de confinamento estabelecidas para tentar conter o avanço da covid-19. Estima-se que 10% dos empregos foram perdidos entre fevereiro e outubro de 2020. No mês passado, essa porcentagem havia caído para 7%.
Para cada trabalho formal perdido, cerca de 3,5 empregos informais foram destruídos. A instituição ressalta que diversos países da região não têm um sistema consolidado de seguro-desemprego, e mesmo naqueles que têm, os benefícios são limitados. "No Brasil, país com um dos sistemas mais desenvolvidos da região, antes da crise apenas cerca de 13% dos trabalhadores desempregados recebeu este benefício."
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