blaze cpm-Cloroquina: Arthur Weintraub admite que aconselhou Bolsonaro

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Apontado como um dos líderes do gabinete paralelo, ex-assessor postou vídeoblaze cpmque assume ter levado informações ao presidente sobre remédio
5 jun 2021 - 19h53
(atualizado às 20h12)
Arthur (à esquerda) e Abraham Weintraub,blaze cpmvídeo postado para falar sobre participação na crise do coronavírus
Arthur (à esquerda) e Abraham Weintraub,blaze cpmvídeo postado para falar sobre participação na crise do coronavírus
Foto: Reprodução/YouTube / Estadão

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O ex-assessor da Presidência Arthur Weintraub admitiu,blaze cpmum vídeo postado no YouTube neste sábado, 5, que se ofereceu para aconselhar o presidente Jair Bolsonaro sobre medicamentos a serem usados para enfrentar o coronavírus.

Arthur, irmão do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, é formadoblaze cpmDireito e é apontado como um dos líderes do chamado 'gabinete paralelo', grupo formado no governo para orientar o presidente sobre o enfrentamento da crise sanitária e que seria responsável pela insistência no uso da cloroquina contra a doença.

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"Eu, como pesquisador, falei com o presidente, comecei a ler o que existia naquele momento, março de 2020, e não havia vacina, não havia nada. Existia o remédio para malária, que estava começando a se aventar como uma possibilidade. Mas, dentro desse cenário de guerra, era uma possibilidade", disse o ex-assessor, após se apresentar como uma pessoa estudiosa, que obteve doutorado e que publicou livros na Europa.

Arthur gravou o vídeo ao lado do irmão, e afirmou que comprou um remédio, sem dizer o nome "cloroquina", após ter notícias que poderia servir como um tratamento, e que o tomou por dois dias antes de falar com Bolsonaro. "Fui comentar com o presidente que havia coisas publicadas sobre o assunto e eu estava entrandoblaze cpmcontato com médicos, pesquisadores, dessa áreas. E o presidente disse assim: "Olha, você que tem esse histórico (de pessoa estudiosa), passa a estudar e você vai me trazer o que você for encontrando. E você vai vendo os contatos (de pesquisadores)", afirmou. O vídeo tem o título "Esclarecendo, sem medo da verdade".

No vídeo, ele disse também ter feito contato com outros médicos, ressaltando que, no momento, não havia vacina. O ex-ministro da Educação problaze cpmvez, afirma que o irmão tomou o remédio pelo par de dias para ver se havia algum efeito colateral no tratamento - que, segundo a Organização Mundial de Saúde, não é eficaz contra a covid-19 e ainda pode causar problemas cardiovasculares.

O ex-assessor, entretanto, negou queblaze cpmatividade se caracterizasse por organizar o que vem sendo chamado pelos senadores da CPI da Covid como "gabinete paralelo". "Eu não organizei gabinete, eu fazia contatos científicos e trazia informações pro presidente. Dentro disso, eu fiz um evento,blaze cpmagosto de 2020, no Palácio do Planalto, porque eu acabei tendo contato comblaze cpmtorno de 10 mil médicos de linha de frente", disse Weintraub.

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Arthur e Abraham Weintraub vivem nos Estados Unidos após o ex-ministro da Educação deixar o cargo,blaze cpmjunho de 2020,blaze cpmmeio à crise da divulgação da reunião ministerial de abril daquele ano,blaze cpmque ele ameaçou prender os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele responde processo por improbidade administrativa.

Os irmãos defendem, no vídeo, o trabalho realizado por Arthur dizendo que ele estava defendendo a liberdade dos médicos de escolherem a melhor forma de tratar os pacientes. "Não cheguei a ter nenhum contato com discussão de vacinas", disse o ex-assessor. A demora para a compra das vacinas é um dos pontos centrais das investigações da CPI.


Fontes de referência

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