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A crise provocada pela pandemia de covid-19 provocou o fechamento de 135 mil estabelecimentos comerciais no País no segundo trimestre deste ano. A perda equivale a 10% do número de estabelecimentos comerciais com vínculos empregatícios existentes antes da pandemia, segundo cálculos da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
A migração gradual de parte das vendas presenciais para o comércio online deve fazer o varejo encerrar o ano com 88 mil lojas a menos, previu Fabio Bentes, economista da CNC responsável pelo estudo.
PublicidadeNenhum ramo do varejo registrou expansão no número de pontos de vendas entre abril e junho, mas os segmentos mais atingidos pela crise desencadeada pela pandemia foram os que comercializavam itens considerados não essenciais, mais afetados também pelos decretos que determinavam fechamento de estabelecimentos no período de isolamento social.
As maiores perdas de estabelecimentos ocorreram nos ramos de utilidades domésticas (-35,3 mil estabelecimentos, uma queda de 12,9% no total de lojasprognóstico site de apostasrelação ao patamar pré-pandemia); vestuário, tecidos, calçados e acessórios (-34,5 mil lojas, recuo de 17,0% ante o patamar anterior à pandemia); e comércio automotivo (-20,5 mil estabelecimentos, 9,9% a menos que no pré-pandemia).
O varejo de produtos de informática e comunicação foi o segmento a registrar as menores perdas absolutas (-1,2 mil) e relativas (-3,6%) no número de estabelecimentosprognóstico site de apostasoperação.
No chamado varejo essencial, menos afetado pelo isolamento social, as perdas de pontos de vendas foram menos intensas do que a média do setor (- 9,9%): hipermercados, supermercados e minimercados (-12,0 mil lojas, queda de 4,9% no total de lojas ante o pré-pandemia) e farmácias, perfumarias e lojas de cosméticos (-5,3 mil lojas, 4,3% estabelecimentos a menos ante o pré-pandemia).
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