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No mesmo diacbet ipque o Distrito Federal superou as mil mortes pela covid-19, na quarta-feira passada, bares e restaurantes reabriramcbet ipáreas centrais de Brasília e algumas cidades-satélites, reproduzindo cenas de aglomerações e clientes sem máscaras. Em regiões mais periféricas, comocbet ipCeilândia e no Sol Nascente, a retomada das atividades de lojas e demais comércios está marcada para esta segunda-feira.
Primeiro a adotar medidas de isolamento social no País,cbet ip19 de março, quando havia apenas 42 casos confirmados e nenhum morto, o governador Ibaneis Rocha (MDB) decidiu manter o plano de reabertura total mesmo na fase mais aguda da propagação do vírus no Distrito Federal. Dados do Ministério da Saúde mostram aumento de 49% nas mortes registradas na semana que se encerroucbet ip11 de julho sobre a anterior. O porcentual só é superado pelo Tocantins (50%). Até a sexta-feira, já eram 79.400 casos e 1.060 mortos pelo vírus.
PublicidadeOs números locais mostram que a doença se disseminou nas regiões mais pobres. Em 16 de maio, o Plano Piloto, região central onde ficam as sedes dos três Poderes, registrava 440 casos, enquanto Ceilândia tinha 286. Dois meses depois, são 5.834 na área nobre e quase o dobro na cidade-satélite, 10.055.
Ibaneis justificou a abertura total do comérciocbet ipentrevista ao Estadão no fim de junho, quando minimizou o risco de sobrecarregar hospitais. "Vai lotar nada. Vai ser tratado como uma gripe, como isso deveria ter sido tratado desde o início."
Para o presidente do Sindicato dos Médicos do DF, Gutemberg Fialho, já se esgotou a capacidade das redes pública e privada de atendimento à covid-19. A UTI do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), unidade de referência para covid-19, está lotada. A ocupação de leitos reservados para a pandemia na rede pública é de 80%. Na rede privada, cerca de 90% dos leitos têm pacientes. Ainda que haja espaços, diz Fialho, faltam equipes médicas, anestésicos e até ambulâncias. "Nesse contexto, a perspectiva é de mais óbitos ao abrir o comércio", afirma o médico, que cobra um lockdown de até 20 dias na região.
Mais populosa do DF, a região de Ceilândia ficou sob restrições na última semana enquanto o comércio já operavacbet ipoutras regiões. Na divisa com Taguatinga, por exemplo, as lojas do lado da rua que pertence a Ceilândia só abrem amanhã, mas do outro lado da rua o comércio já está aberto.
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