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O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, "não se ajuda". Esta frase, dita ao Estado por um ministro, nesta terça-feira (7) depois do dia considerado o mais tenso desde o início da pandemia do novo coronavírus, foi repetida por outros integrantes da equipe direta do presidente Jair Bolsonaro. Durante esta terça-feira, Bolsonaro atendeu aos apelos dos seus auxiliares e se concentrou nabragantino hojeagenda de trabalho, sem responder ou replicar qualquer provocação.
No que estava sendo chamado de "dia de ressaca", o presidente se dedicou às suas agendas internas, dando prosseguimento às ações de governo, sem aparecer publicamente, inclusive, na cerimônia de anúncio de liberação dos R$ 600, um marco para o governo, que estava sendo cobrado pela demora.
PublicidadeTodos rezavam para que ele se mantivesse assim, sem qualquer contaminação pelas mensagens que alimentam abragantino hojeira no WhatsApp ou pelas mídias sociais. A entrevista diária, no Planalto, sobre a covid-19, com a presença do ministro Mandetta, estava sendo aguardada com atenção. Ao final, ficaram aliviados, já que não houve novas provocações, e o ministro Mandetta preferiu falarbragantino hojeunião e abandonar o retrovisor, olhando para as ações das próximas semanas, lembrando que elas serão duras, no combate à pandemia.
Apesar de a temperatura ter diminuído, "não soou bem" no Planalto a forma como Mandetta se comportou na entrevista concedida, na noite de segunda-feira, 6, ao retomar ao seu gabinete, depois um dia de muitas especulações sobrebragantino hojepermanência na pasta. Interlocutores diretos do presidente não gostaram de ouvir Mandetta dizer que, se ele sair do ministério, leva junto toda abragantino hojeequipe.
Com isso, a avaliação foi de que Mandetta começou a perder apoios, não só dentro do Planalto. Essa afirmação de Mandetta foi recebida como uma ameaça, como se o ministro estivesse dando o troco ao presidente. No domingo, Bolsonaro, sem citar Mandetta, também o ameaçou ao falar com apoiadores na porta do Alvorada. Na ocasião, o presidente disse que tinha gente que estava "se achando" e que "não tem medo de usar a caneta". Vários pontos do "pronunciamento" de Mandetta no seu "dia do Fico" soaram como arrogantes. Embragantino hojefala, também, Mandetta não citou o presidente,bragantino hojenenhum momento. Apesar dos descontentamentos, a ideia era de evitar novas polêmicas e arrefecer os ânimos.
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Bolsonaro preferiu fazer 'ouvido de mercador'Mesmo tendo, de um lado ministro lamentando a postura de Mandetta do dia anterior, de outro lado, houve quem tentasse se manter na "turma do deixa disso". Os integrantes dessa corrente alegavam que esse comportamento do ministro da Saúde, ou o que ele disse na segunda, já estava precificado e que não deveria ser mais levadobragantino hojeconta. Página virada. Da mesma forma, este interlocutor afirmou que o presidente Jair Bolsonaro preferiu fazer "ouvido de mercador" para o que Mandetta falou e isso foi comemorado, embora saibam que ele tem o pavio curto.
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