promo bet365-Faltam remédios para covid-19promo bet36518 Estados

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Em ofícios a Bolsonaro, governadores alertam para ameaça de colapso de remédios; medicamentos podem acabarpromo bet365dez dias
19 mar 2021 - 10h58
(atualizado às 11h15)

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Onze medicamentos - de analgésicos e bloqueadores neuromusculares - podem faltarpromo bet365até dez dias no País, provocando, segundo o Fórum Nacional de Governadores, "um colapso dentro do colapso" que vive a saúde pública do Brasilpromo bet365razão da pandemia de covid-19. De acordo com documento do fórum, já são 18 os Estados que relatam a escassez, por exemplo, de bloqueadores neuromusculares, usados para a intubação de pacientes nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).

Funcionário conta drogas de prescrição médica
Funcionário conta drogas de prescrição médica
Foto: Chris Wattie / Reuters

O alerta foi feitopromo bet365dois ofícios enviados nesta quinta-feira, 18, pelo fórum ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que deve deixar oficialmente cargo ainda nesta sexta-feira. Os documentos têm como título "Irregularidades na cadeia de suprimento dos medicamentos utilizados para IOT Covid-19". IOT é a intubação orotraqueal, necessária para os pacientes graves com a doença.

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De acordo com o documento, desde maio de 2020, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) acompanha com as secretarias estaduais de Saúde epromo bet365apoio ao Ministério da Saúde, e monitora o abastecimento de medicamentos integrantes do chamado "kit intubação". Os governadores prosseguem afirmando que diante do "grave crescimento do número de casos da doença registrados nas últimas semanas, faz-se necessário reiterar a preocupação relatada pelo referido Conselho,promo bet365diversas oportunidades, no gabinete de crise do Ministério da Saúde, sobre irregularidades no abastecimento do SUS com medicamentos bloqueadores neuromusculares, anestésicos e sedativos, utilizados na indução e manutenção de tratamento, por meio de Intubação Orotraqueal".

Os governadores temem que a falta de ação do ministério reproduzapromo bet365escala nacional o desastre registradopromo bet365Manaus, quando, apesar de alertado sobre a iminente falta de oxigênio, o governo federal teria se omitidopromo bet365vez de impedir que pacientes morressem sufocados no País. A divulgação dos ofícios serviria como prova de que os governadores pediram socorro antes da catástrofe. Nesta quinta-feira, empromo bet365live, o presidente Bolsonaro mais uma vez pôspromo bet365dúvida o número de mortos por covid-19 no País e defendeu tratamentos "alternativos" para pacientes graves.

"'São 18 Estados com escassez de bloqueadores neuromusculares. Mandamos ofício para o ministro da Saúde e para o presidente Jair Bolsonaro pedindo que o Ministério da Saúde faça as compras e distribua para os Estados e municípios para evitar a falta de 11 medicamentos para que a gente não tenha um colapso dentro do colapso hospitalar", afirmou o governador do Piauí Wellington Dias (PT). Assinam o documento 13 governadores de todas as regiões do País, entre os quais o do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) e Mauro Mendes (DEM), do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), e Waldez Góes (PDT), do Amapá.

O documento diz que ao menos 11 medicamentos estãopromo bet365falta oupromo bet365baixa cobertura (entre 0-20 dias)promo bet365mais de dez Estados; notadamente, sendo que a situação dos bloqueadores neuromusculares é a mais grave, pois eles estão "estãopromo bet365falta oupromo bet365baixa cobertura (entre 0-20 dias)promo bet365pelo menos 18 estados". Diante da situação, os governadores pedem que sejam feitas compras emergenciais de forma intensiva e contínua pelo período mínimo de 60 dias, "levando-sepromo bet365consideração quantidades suficientes para distribuição a todas as Unidades Federativas de forma linear". Eles ainda sugerem que sejam feitas compras internacionais com o uso da Força Aérea Brasileira para trazer os medicamentos para o País.

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Querem ainda redução do preço dos medicamentos, que sofreram um aumento de 75% na crise. Por fim, pedem o adiamento de todas as cirurgias eletivas no País por um prazo de 60 dias como norma para o País todo no setor público de saúde e no privado, "bem como a retomada do pagamento, na integralidade, aos prestadores de serviço (não mediante desconto de metas, sem cobertura desde janeiro)." Os documentos foram enviados na noite de quinta pelo Fórum ao governo federal. Até agora não obtiveram resposta.


Fontes de referência

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