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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, foi às redes sociais criticar as limitações ao acesso de informações da pandemia de covid-19 impostas pelo governo federal. Em uma postagem no Twitter, o ministro afirmou que a manipulação de estatísticas é "manobra de regimes totalitários".
"Tenta-se ocultar os números da #COVID19 para reduzir o controle social das políticas de saúde. O truque não vai isentar a responsabilidade pelo eventual genocídio #CensuraNao e #DitaduraNuncaMais", escreveu o ministro no Twitter na noite deste sábado, 6.
PublicidadeA manipulação de estatísticas é manobra de regimes totalitários. Tenta-se ocultar os números da #COVID19 para reduzir o controle social das políticas de saúde. O truque não vai isentar a responsabilidade pelo eventual genocídio. #CensuraNao #DitaduraNuncaMais
— Gilmar Mendes (@gilmarmendes) June 6, 2020
Em entrevista ao Estadão publicada também neste sábado, o ministro havia dito que é necessário "parar de brincar de ditadura". Na opinião dele, se houver "silêncio" e "inércia" das pessoas à postura antidemocrática do grupo do presidente Jair Bolsonaro, "daqui a pouco pode ser tarde" para a preservação das instituições. Na entrevista, Gilmar Mendes disse, ainda, considerar um "alerta" a comparação feita pelo decano da Corte, Celso de Mello, entre o Brasil atual e a Alemanha de Hitler. Em uma mensagem de WhatsApp, Celso de Mello acusou bolsonaristas de odiar a democracia e pretender instaurar "desprezível e abjeta ditadura".
Mandetta. Em uma live também neste sábado, com a presença do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, Gilmar Mendes demonstrou preocupação com o futuro do país pós-pandemia e disse ser necessária uma nova agenda política.
Mendes citou a dificuldade das populações nas favelas fazerem o autoisolamento, com condições precárias de saneamento e às vezes só um quarto para uma família, e disse que era preciso avançar na urbanização e na questão fundiária no país. Enquanto narrava esse cenário, Mendes se referiu a Mandetta como alguém que teria uma missão de "animador social" no pós-coronavírus, pela "credibilidade" que teria adquirido na gestão do Ministério da Saúde.
Foi então que o ministro do Supremo se emocionou, silenciando por alguns segundos. "Eu me emociono... mas que, de fato, nós possamos enfrentar este pós-pandemia com dignidade e que possamos mesmo avançar e construir um Brasil melhor", disse. "Acho que o senhor tem essa missão, de animador social", disse o ministro do Supremo.
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