Durante o governo Donald Trump, os Estados Unidos pressionaram o Brasil a rejeitar a vacina russa contra covid-19, a Sputnik V. Em um relatório do Departamento de Saúde americano sobre as atividades de 2020, os americanos afirmam expressamente que o escritório de assuntos globais da pasta (OGA, na siglaaplicativo de aposta blazeinglês) "trabalhou para fortalecer os laços diplomáticos e oferecer serviços técnicos e assistência humanitária para dissuadir os países da região de aceitar ajuda" de Cuba, Venezuela e Rússia. Os países são classificados no documento como "Estados mal intencionados".
O Brasil é citado como um exemplo desses esforços. "Exemplos incluem o uso do gabinete do adido de saúde do OGA para persuadir o Brasil a rejeitar a vacina russa contra covid-19". O relatório do Departamento de Saúde foi publicadoaplicativo de aposta blaze17 de janeiro, três dias antes do fim do mandato de Donald Trump.
PublicidadeO caso foi publicado inicialmente pelo site Poder360, após o perfil oficial da Sputnik V no Twitter chamar a atenção para o trecho do relatório, com uma publicaçãoaplicativo de aposta blazeportuguês. "O Departamento de Saúde dos Estados Unidos confirmou publicamente que pressionou o Brasil contra a Sputnik V. Os países devem trabalhar juntos para salvar vidas. Os esforços para minar as vacinas são antiéticos e custam vidas", é a mensagem da conta da Sputnik V na rede social.
O trabalho para que o Brasil rejeitasse a vacina é mencionado no tópicoaplicativo de aposta blazeque a pasta informa o que faz para "combater a influência maligna nas Américas". "O OGA usou relações diplomáticas nas Américas para mitigar os esforços de Estados, incluindo Cuba, Venezuela e Rússia, que estão trabalhando para ampliar a influência na regiãoaplicativo de aposta blazedetrimento da segurança dos EUA", diz o relatório.
Na sexta-feira 12, o Ministério da Saúde brasileiro assinou contrato para compra de 10 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Rússia, que tem eficácia de 91,6%, segundo dados publicados na revista científica "The Lancet". A movimentação do governo federal aconteceu após governadores do nordeste se mobilizarem para comprar 39 milhões de doses do imunizante.