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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de São Paulo (FM-USP), revisado e publicado recentemente no American Journal of Physiology, constatou que o período da quarentena trouxe prejuízos à saúde das pessoas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os profissionais da saúde, um indivíduo para não ser considerado sedentário precisa fazer ao menos 150 minutos de atividade física moderada a intensa por semana, o que fica mais difícil durante o período de confinamento e academias de ginastica e parques ainda com restrições.
Em uma das pesquisas, os voluntários foram orientados a diminuírem seus passos diários, de 10 mil para 5 mil durante uma semana. O resultado foi a diminuição do diâmetro braquial, que é o principal vaso do braço, prejuízo do endotélio (camada de células epiteliais que envolve o interior das artérias e veias) e diminuição da elasticidade dos vasos sanguíneos.
PublicidadeNuma outra pesquisa, os voluntários foram mantidos sentados continuamente por períodos que variavam entre três e seis horas. O tempo de inércia foi suficiente para promover alterações vasculares, aumento nos marcadores de inflamação e no índice glicêmico pós-alimentação.
O sedentarismo atinge e prejudica todas as pessoas, porém os indivíduos que possuem doenças crônicas de saúde, como diabetes, hipertensão, obesidade e câncer são ainda mais atingidos. Os idosos são um caso à parte, pois a falta de atividade física provoca a perda generalizada de massa muscular (sarcopenia) o que aumenta ainda mais o risco de quedas e fraturas.
Estudos já publicados indicam que a prática de exercícios físicos no ambiente domiciliar é segura e eficaz para controlar a pressão, melhorar as taxas de gordura corporal, a qualidade de vida e do sono.
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