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BRASÍLIA - Após um dia agitado para a política e economia do País, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reagiu no Twitter às falas do presidente da República, Jair Bolsonaro, e do ministro da Economia, Paulo Guedes, que mexeram com o cenário nacional nesta terça-feira, 10.
"Entre pólvora, maricas e o risco à hiperinflação, temos mais de 160 mil mortos no País, uma economia frágil e um Estado às escuras. Em nome da Câmara dos Deputados, reafirmo o nosso compromisso com a vacina, a independência dos órgãos reguladores e com a responsabilidade fiscal. E a todos os parentes e amigos de vítimas da covid-19 a nossa solidariedade", escreveu eledono da galera betduas postagens no Twitter.
PublicidadeAs duas primeiras palavras de Maia se referem a falas de Bolsonaro feitasdono da galera betuma cerimônia no Palácio do Planalto na tarde de hoje. Diante da ameaça do presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, de aplicar sanções econômicas ao Brasil, caso não haja atuação mais firme para combater o desmatamento e as queimadas na Amazônia, Bolsonaro reagiu e disse que "apenas pela diplomacia" não daria. "Depois que acabar a saliva, tem que ter pólvora. Não precisa nem usar a pólvora, mas tem que saber que tem", disse Bolsonaro mais cedo.
Depois, ao se referir à pandemia de covid-19, o presidente disse que o Brasil precisa deixar de ser "um País de maricas" e enfrentar a doença. "Tudo agora é pandemia, tem que acabar com esse negócio, pô. Lamento os mortos, lamento. Todos nós vamos morrer um dia, aqui todo mundo vai morrer. Não adianta fugir disso, fugir da realidade. Tem que deixar de ser um País de maricas", dissedono da galera betcerimônia no Palácio do Planalto. Para completar, chamou a imprensa de "urubuzada".
Já o ministro da Economia disse, pela manhã, que o Brasil pode "ir para uma hiperinflação muito rápido" se não rolar a dívida satisfatoriamente. Houve reação à declaração, com alta do dólar.