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Com o avanço da pandemia e a retomada de atividades econômicas, os riscos do transporte públicocódigo estrela bet 5 reaisgrandes cidades preocupa. Como o Estadão mostrou nesta segunda-feira, 12, o Metrô de São Paulo cortou trens e aumentou o tempo de espera entre as viagens. Especialistas da Saúde ouvidos pelo Estadão destacam a dificuldade de evitar a transmissão da covid-19 no transporte público.
"Não tem solução mágica", afirma Airton Stein, professor titular da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. "Mesmo que tenha sido encontrado o víruscódigo estrela bet 5 reaisobjetos como maçanetas e bancos, a transmissão ocorre basicamente de indivíduo para indivíduo", diz.
PublicidadeA principal medida de contenção dos riscos é o uso de máscara N95/PFF2 ou, caso essa não esteja disponível, usar uma proteção dupla, com uma de pano (por cima) e uma cirúrgica (por baixo). A higienização das mãos com álcoolcódigo estrela bet 5 reaisgel, antes e depois de usar o transporte público, também é primordial.
"Se possível, também usar óculos ou algo do tipo dentro do transporte, e procurar o local com melhor ventilação, como portas e janelas não vedadas", aconselha Eduardo Flores, virologista da Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul, que ainda frisa a importância de não falar, conversar ou atender telefonemas durante a viagem. "Trocador, motorista ou operador de metrô precisa cumprir o mesmo protocolo."
Para as empresas que administram o transporte, Flores indica peças educacionais que reforcem a obrigatoriedade do uso de máscara e do distanciamento, quando possível. E, para que ele seja uma possibilidade, o aumento da frota, pelo menos nos horários de pico, é uma medida viável e essencial. "Usar o transporte público traz um risco quase inevitável de transmissão, assim como o posto de saúde ou o hospital", concorda Stein.
Dar preferência a carros e veículos que tenham janelas não vedadas também é aconselhável, assim como a higienização dos assentos e ambientes entre uma viagem e outra. "O ar é importante e a circulação ajuda a diminuir a transmissibilidade. Se puder abrir o escape do teto, também ajuda", explica Jean Pierre Schatzmann Peron, professor do Departamento de Imunologia da Universidade de São Paulo (USP). Segundo ele, a lotação ideal para cada ambiente seria menos da metade da capacidade total, algocódigo estrela bet 5 reaistorno de 30 a 35%.
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