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O dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, afirmou,radioloteriasdepoimento à CPI da Covid nesta quinta-feira, 19, que o contrato com o Ministério da Saúde para compra da vacina Covaxin previa pagamento diretamente para o fabricante, no caso, a Bharat Biotech, na Índia.
O empenho de R$ 1,6 bilhão, porém, foi feito à Precisa, mas o empresário se recusou a dar esclarecimentos sobre o procedimento. Além disso, não respondeu sobre a pressão da empresa para o ministério acelerar a importação da Covaxin.
PublicidadeMaximiano confirmou que o contrato estabelecia a compra de 20 milhões de doses a US$ 15 a unidade, mas não explicou a mudança de preço ao longo da negociação. Ele repetiu a versão dada pela diretora da empresa, Emanuela Medrades, de que o preço foi estabelecido pela companhia indiana e que a Precisa conseguiu fechar um contrato com o valor mínimo exigido pela fabricante.
A CPI da Covid suspeita da atuação da Precisa como intermediadora e de favorecimento do governo federal a esse contrato na contramão de outros laboratórios, além do aumento no preço ao longo da negociação.
O relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), chamou a atenção para a ausência de informação sobre a remuneração da Precisa na negociação com o laboratório indiano.
Preço mais caro
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