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SÃO PAULO - Diante de equipes desfalcadas pela covid-19 e não pagamento de horas extras, médicos da Atenção Primária à Saúde (APS), que atendem pacientes nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), da cidade de São Paulo, vão se reunir nesta noite de quinta-feira, 13, para discutir possível paralisação na próxima semana, conforme afirmou Victor Dourado, presidente do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), que representa cerca de 100 mil médicos no Estado de São Paulo, sendo 60 mil da capital paulista. Procurada, a Secretaria Municipal de Saúde ainda não se manifestou.
Na quinta-feira passada, 6, a Prefeitura somava 1.585 profissionais afastados por covid-19 ou síndrome gripal. Novo balanço semanal deve ser divulgado nesta quinta-feira. A rede municipal conta, atualmente, com 94.526 profissionais, mas desde o início de dezembro houve um aumento no número de afastamentos. Já com relação aos pacientes,50 reais galera betnovembro, foram registrados 111.949 atendimentos de síndrome gripal nas unidades municipais. O número saltou para 264.97550 reais galera betdezembro, alta de 136%.
PublicidadeAlém da sobrecarga com o crescimento de casos do novo coronavírus e de influenza, - que provoca o aumento da procura pelos serviços de saúde -, os profissionais de saúde também estão adoecendo. E os que estão trabalhando se queixam de exaustão e sobrecarga muito grande, desfalque que não está sendo reposto e ainda a manutenção de atendimento aos paciente crônicos.
"A sobrecarga50 reais galera betcima deles está sendo feita sem o pagamento de horas extras. Essencialmente, o que os médicos pedem não é ampliação da jornada, mas que ela seja diminuída porque já estão no limite há um bom tempo. A categoria reivindica a contratação de profissionais para dar conta da demanda de atendimentos", pontuou. Por esse motivo, desde o início da pandemia, muitos profissionais da atenção primária pediram demissão.
"Ao longo de 2021, já apontávamos para a necessidade de profissionais serem repostos, pensando na demanda represada - pacientes crônicos com outros problemas de saúde que estavam voltando ao sistema de saúde", acrescentou.
Durante a assembleia, os profissionais vão definir se haverá mesmo a paralisação. "Em caso positivo, vamos detalhar como será feita. Antes da reunião, esperamos conversar com Secretaria Municipal de Saúde", disse o presidente do Simesp.
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