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Onze pacientes com covid-19 morreram à espera de um leito de UTI1xbet 43 mb appsTaboão da Serra, na Grande São Paulo, de acordo com informações divulgadas pela prefeitura do município. As vítimas tinham entre 46 e 95 anos e aguardavam por transferência pela Central de Regulação e Ofertas de Serviços de Saúde (Cross), do Governo do Estado, que nega ter recusado atendimento.
Segundo o município, nenhum dos pedidos de transferência para UTI foi aceito pelo Estado entre a quarta-feira, 3, e a segunda-feira, 8. O retorno teria ocorrido apenas na manhã desta terça-feira, 9, com a liberação de quatro vagas, embora ainda haja outros 12 pacientes na fila de espera por leito de terapia intensiva.
Publicidade"Nos últimos dias, Taboão da Serra chegou a ter 16 pacientes aguardando por leito de UTI1xbet 43 mb appsvagas reguladas pelo Estado", diz nota divulgada pela prefeitura. O município aponta não dispor de leitos de terapia intensiva e afirma que as vagas de enfermaria para covid-19 serão ampliadas de 40 para 70 leitos nesta semana.
Os primeiros quatro óbitos de pacientes na fila de espera ocorreram na sexta-feira, 5, vitimando duas idosas, de 76 e 73 anos, um idoso de 75 anos e um homem de 58 anos. No dia seguinte, morreram duas idosas de 74 e 95 anos e um homem de 46 anos, seguidos de um homem de 52 anos no domingo. Por fim, na segunda-feira, morreram outros dois idosos, de 62 e 75 anos, e uma idosa de 71 anos.
Em nota, a Secretaria Estadual da Saúde diz que a Cross não negou vagas a Taboão da Serra e que atendeu a 14 solicitações envolvendo pacientes (suspeitos ou confirmados) da covid-19 desde quarta-feira, 3. Ela alega ter sido notificada de oito mortes relacionadas à doença entre 28 de fevereiro e a última segunda, de pacientes entre 53 e 82 anos, todos do grupo de risco (por idade ou comorbidades), com pedidos "registrados1xbet 43 mb appsmédia 24 horas antes do óbito".
"Nessas situações, o falecimento ocorreu não por ausência de medidas pelo Estado, mas pela gravidade clínica dos pacientes. Outros dez pedidos registrados no período ficaram sem atualização por parte do município1xbet 43 mb appsperíodo superior a 48h, o que inviabiliza o trabalho dos médicos da Cross", acrescenta a nota, que ainda aponta que o papel da central não seria de criar leitos, mas de auxiliar na identificação de vagas. "Vale lembrar que o Estado atua de forma regionalizada e a criação de leitos não é prerrogativa desta única esfera, cabendo também ao município e ao Governo Federal."
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