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A Precisa Medicamentos, empresa que negocia a vacina indiana Covaxin, recebeu R$ 66 mil da MDC Vacinas, clínica privada de Porto Alegre (RS), como pagamento adiantado pelo envio de doses do imunizante.
O valor total dos produtos contratados era de R$ 660 mil. A entrega, porém, nunca aconteceu porque a lei não permite a venda de vacinas pelo mercado privado e a vacina indiana ainda não tem aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
PublicidadeNo dia 18 de junho, o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu acatar o pedido da clínica gaúcha e determinou o bloqueio das contas da Precisa. A representante brasileira do laboratório indiano Bharat Biontech chegou a pedir que o processo na Justiça ficassegute online casinossigilo, o que foi negado pelo TJ-SP.
Como mostrou o Estadão,gute online casinosjaneiro, a Precisa assinou um contrato com Associação Brasileira de Clínicas Privadas (ABCVAC) para que a iniciativa privada pudesse imunizar contra o coronavírus com o produto da Índia.
O contrato era de 5 milhões de doses e previa cinco faixas de preços, que variavam de acordo com a quantidade adquirida. Caso todas as doses tivessem sido vendidas ao preço mínimo, a Precisa receberia US$ 163,55 milhões (ou R$ 804,666 milhões na cotação atual do dólar, de R$ 4,92). Nas compras acima de 100 mil doses, o preço unitário é o menor possível e cada uma sairia por US$ 32,71 (R$ 160,93 ). A menor quantidade possível de ser adquirida (2 mil a 7,2 mil doses), cada imunizante ficaria a US$ 40,78 (R$ 200,63). O contrato não estabelece o valor pelo qual as clínicas venderiam cada dose a seus clientes.
O acordo também prevê que as clínicas que fechassem negócio com a Precisa poderiam requerer seu dinheiro de volta caso a Covaxin não obtivesse autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) até 15 de abril. Caso que acontece com a cliente de Porto Alegre.
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