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A falta de doses da CoronaVac, vacina contra Covid-19 do laboratório chinês Sinovac, levou a prefeitura do Rio de Janeiro a alterar o calendário de vacinação da cidade diante da falta de imunizantes para aplicação da segunda dose da vacina.
A mudança no calendário vem depois de o governo municipal chegar a anunciar no fim de semana a suspensão por 10 dias da aplicação da CoronaVac por falta de doses e também após o prefeito do Rio, Eduardo Paes (DEM), descartar problemas para a aplicação da segunda dose, alegando que o município tinha uma reserva técnica da vacina.
PublicidadeA prefeitura justificou a alteração no calendário ao argumentar que chegaram menos doses do que inicialmente programado. O governo municipal afirmou que adotará a aplicação da segunda dose da vacina, que está sendo envasada no Brasil pelo Instituto Butantan,sportingbet eleicaodias alternados até que novas remessas chegue.
Na semana passada, o Butantan entregou 600 mil doses da vacina ao Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde e há previsão de entrega de mais 1 milhão de doses na quinta-feira. O envase da vacina chegou a ser paralisado devido ao atraso na chegada do insumo farmacêutico ativo (IFA) importado da China. Uma carga de IFA suficiente para 5 milhões de doses da CoronaVac chegou ao Brasil no dia 19 de outubro.
Até o momento, o Butantan entregou 42 milhões de doses da CoronaVac ao PNI. Como base de comparação, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entregou 26,5 milhões de doses da vacina da AstraZeneca, que está envasando, e o ministério recebeu 1 milhão de doses de vacinas da Pfizer. Os três imunizantes são aplicadossportingbet eleicaoduas doses.
"A gente lamenta e pede desculpas mas a gente precisa de novas doses. Esperávamos a chegada de 150 mil e chegaram 17 mil", disse a jornalistas o secretário de saúde da cidade, Daniel Soranz.
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