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A quarentena recomendada pelas autoridades sanitárias do País, a fim de impedir a propagação da covid-19, tem multiplicado o número de casos de violência doméstica no Rio, principalmente contra crianças e adolescentes. Embora dados oficiais relativos ao mês de março, quando começou o isolamento social, ainda não estejam disponíveis pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), do governo estadual, é possível atestar essa incidênciabonus betmotionrazão do exemplo vivenciado por uma entidade que atua na zona norte da cidade.
Criada há dois anosbonus betmotionRocha Miranda, bairro com cerca de 45 mil habitantes, e um dos que concentram quantidade expressiva de queixas de violência doméstica, o Instituto “É Possível Sonhar” normalmente atende entre três e cinco casos novos por semana. No entanto,bonus betmotionapenas sete dias, a partir de 13 de abril, esse número subiu para 74.
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“São situações de violência dentro de casa. Infelizmente, a tendência é que esse número aumente ainda mais, atingindo, além de crianças, muitos adolescentes e mulheres”, diz a psicóloga e especialistabonus betmotioneducação infantil Daniela Generoso, presidente do instituto.
Mestrandabonus betmotionpsicologia clínica pela Fundación Universitaria Iberoamericana (Funiber) da Espanha, Daniela conta com uma equipe de cerca de 70 voluntários, incluindo psiquiatras, fonoaudiólogas, nutricionistas, psicopedagogas e neuropsicólogos, entre outros, para dar suporte a quem busca ajuda.
Ela alerta quebonus betmotioncrianças e adolescentes, público-alvo do instituto, é possível observar sinais que eventualmente indiquem situações de violência, como abuso sexual, por exemplo.
“Se há uma mudança repentina de comportamento, com manifestação de ansiedade exacerbada, de inquietação, de agressividade, se faz xixi na cama ou, por outro lado, se passa a maior parte do dia reclusa,bonus betmotionsilêncio, a criança pode estar sendo alvo de alguma violência. É preciso que os responsáveis, outros parentes, amigos, vizinhos, todos estejam atentos a isso.”
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