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RECIFE - Não fosse o novo coronavírus, Juninho deveria ter vindo ao mundo entre os meses de maio e junho. Internadablaze cadastre e ganheum hospital particular do Recife com covid-19, a mãe Viviane Albuquerque, de 33 anos, precisou ser submetida à cirurgia cesariana de emergência, ainda na 31ª semana de gravidez, após sofrer agravamento do quadro clínico. Em estado grave, o bebê foi encaminhado à UTI depois do parto. Já Vivi, como era chamada, até então uma mulher saudável e ativa, não resistiu às complicações da doença e se tornou na noite de domingo, 5, a primeira gestante vítima da epidemiablaze cadastre e ganhePernambuco.
Vivi já era mãe de duas garotinhas, gêmeas de apenas 6 anos, e morava com as filhas, a mãe e um papagaio, chamado Menininho José,blaze cadastre e ganheum apartamento na Boa Vista, bairro no centro do Recife. Fisioterapeuta e professora de ensino superior, dividia a rotina abarrotada entre a família, o trabalho e os estudos. Neste ano, ela concluiriablaze cadastre e ganhesegunda graduação,blaze cadastre e ganheDireito.
PublicidadeA nova gravidez - desta vez, de um garoto - não foi planejada: mas ela recebera a notícia com alegria, segundo relatam amigos. "Esse bebê era o sonho da vida dela. O enxovalzinho já estava todo pronto, ela mandava foto do quartinho, que já estava ficando pronto, pedia dica de que cor para a parede…", conta a vizinha e amiga próxima Beth Costa, de 35 anos. "Estava muito feliz, mas também muito preocupada com o coronavírus."
Fruto da relação com o atual namorado, o menino receberia o nome de Erick, assim como o pai. A única dúvida era se ganharia nome composto de David, o "rei amado", como Vivi escreveublaze cadastre e ganheuma rede social. Na família, no entanto, todos passaram a chamar o bebê de Juninho.
Religiosa, a fisiterapeuta era devota de Nossa Senhora da Conceição, santa para quem o Recife dedica feriado, embora não seja a padroeira da cidade. Ela também tinha o hábito de mobilizar campanhas de solidariedade, segundo amigos. "Pedia para recolher brinquedos, por exemplo, para fazer doação. Era uma pessoa nota mil, estava sempre à disposição para ajudar", afirma Beth. "Outro dia, comentou comigo que estava muito feliz porque tinha levado uma criança de rua pela primeira vez a um restaurante."
Recentemente, a própria vizinha precisou da ajuda de Vivi depois que a filha de 10 anos sofreu um acidente doméstico e lesionou o joelho. "Ela se prontificou a fazer as sessões de fisioterapia na minha casa. Só interrompemos o tratamento por causa do isolamento social", conta.
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