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Matheus Alencar de Moraes nem sempre gostou de números. Quando estava no ensino fundamental, preferia as aulas de geografia e história. Achava o ensino de matemática burocrático, robótico, sem charme. Ninguém diria que, apenas alguns anos depois, o jovem cearense cruzaria o planeta para ganhar a medalha de ouro na Olimpíada Internacional de Matemática 2023, no Japão, com apenas 16 anos de idade.
"Foiaposta no esporte2019 que eu entendi que tinha um outro jeito de pensar a matemática, mais simples, mais divertido, focadoaposta no esporteresolver problemas de forma criativa. Foi aí que eu entendi que não tinha que ser tudo de um jeito mecânico", diz Matheus, aluno do Colégio Farias Brito,aposta no esporteFortaleza, que é especializadoaposta no esportepreparar estudantes para Olimpíadas nacionais e internacionais de conhecimento. De fato, outros dois medalhistas deste ano saíram de lá.
PublicidadeMatheus é jovem, mas já tem um currículo invejável no mundo das competições. Em 2021 e 2022, foi medalhista de ouro na Olimpíada nacional. Em 2019, ganhou um bronze na Olimpíada Matemática Rioplatense, realizada todos os anos na Argentina. Na competição do Conesul, conseguiu a prata duas vezes:aposta no esporte2021 e 2022. Mas nenhum feito foi tão grande quanto a medalha de ouro conquistadaaposta no esportejulho deste ano na IMO, a Olímpiada Internacional de Matemática. Essa é a competição mais prestigiosa e tradicional do planeta, realizada desde 1959, e que reúne adolescentes do mundo todo que ainda não terminaram a escola.
O esquema da IMO não é para os fracos. São apenas seis perguntas, divididasaposta no esportedois dias de prova. Cada participante tem quatro horas e meia para resolver três questões. "Toda vez que você começa uma prova e olha as questões, você tem certeza de que nunca vai conseguir achar as respostas. Mas se você ficar tempo o suficiente pensando, você acaba encontrando caminhos", explica o estudante. Quando saiu da prova deste ano, Matheus já sabia que havia ido bem.
Estudar, sim. Ter uma vida, também
Para se preparar para esse tipo de desafio, Matheus estuda bastante. "Um pouco mais do que um estudante normal que está se preparando para o vestibular", diz. A diferença é que o foco dele está apenas na matemática - ele decidiu focar no vestibular apenas no ano que vem, quando estará no fim do Ensino Médio. "Ainda não sei o que quero cursar, só que vai ser algo de Exatas. Pode ser que seja Ciência da Computação, mas pode ser matemática também. O que eu sei é que quero continuar resolvendo problemas." Por enquanto, o menino diz que não vai prestar Enem, e sim focar na Fuvest, no ITA e nas vagas olímpicas da Unicamp. Poucos sabem, mas, todos os anos, a universidade paulista reserva 130 vagas para medalhistas de competições.
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