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O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) ingressou nesta sexta-feira, 3, com uma representação para que a corte investigue "as motivações relacionadas ao suposto desmonte" da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A representação no TCU ocorre após as renúncias de 80 pesquisadores que participariam da avaliação de cursos de pós-graduação no Brasil.
O pedido é para que sejam apurados "indícios de que os pedidos de desligamentos dos professores estariam relacionados à falta de critério na execução de políticas públicas e à pressão para atender determinados interesses particularessports galera betsubversão ao interesse público".
PublicidadePesquisadores que renunciaram nos últimos dias argumentam que havia dificuldades de diálogo com a presidente da Capes, Claudia Queda de Toledo, e pouco interesse da presidênciasports galera betretomar o processo de avaliação dos cursos de pós-graduação (mestrado e doutorado). Também falavamsports galera bet"corrida desenfreada" para cumprir um calendáriosports galera betbenefício de cursos de pós a distância.
A avaliação dos cursos de pós estava paralisada, após uma decisão judicial de setembro. Em cartas de renúncia, os pesquisadores afirmaram que a Capes demorou dois meses para recorrer da decisão. Logo após as renúncias, uma nova liminar autorizou a retomada da avaliação, mas manteve suspensa a divulgação dos resultados. Com isso, a insegurança sobre o desfecho do processo continua.
A avaliação de cursos de pós-graduação é uma das principais atividades da Capes. Para fazer isso, a instituição conta com o trabalho de pesquisadores brasileiros convocados para um mandato de quatro anos. Esses pesquisadores compõem 49 comissões - cada uma delas voltada para uma área do conhecimento.
Esses cientistas (ligados a universidades de ponta no Brasil) são os responsáveis por dar notas aos cursos de pós-graduação, seguindo critérios pré-estabelecidos. Pesquisadores que renunciaram são das áreas de Matemática, Química e Física.
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