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Há 17 anos trabalhando como vendedor ambulante nas proximidades de um local de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), no bairro Água Branca, Zona Oeste de São Paulo, José Carlos Santos de Jesus, de 56 anos, conta que "as vendas foram ruins" neste domingo, 3, primeiro dia de provas do Enem 2024.
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"Ainda não fiz o balanço geral. Mas, com certeza, no ano passado foi melhor. Montei toda a mercadoria para hoje, mas não consegui vender muito [...] Mas semana que vem estarei aqui de novo", diz o vendedor ao Terra.
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Embora seja um dia chuvoso na capital paulista, Carlos acredita que esse não seja o único motivo para a queda nas vendas este ano. Segundo ele, desta vez os candidatos vieram mais preparados, com canetas, águas e outros alimentos para consumirem durante o exame.
"Parecia até que vieram para um piquenique. Trouxeram muitas coisas", brincou o vendedor.
Em seu "carrinho" de vendas, Carlos oferece uma variedade de produtos, incluindo salgadinhos, chocolates, balas, chicletes, água e canetas esferográficas na cor preta -- material essencial para os estudantes que fazem o Enem.
Entre os itens que ele vende, a caneta foi a única que ele "vendeu bem". Cada uma custa R$ 5, mesmo preço do ano passado e pelo menos três vezes mais caro do que geralmente é vendidocasino online fakeuma papelaria. A água tambem é comercializada pelo mesmo valor. Já os chocolates e os salgadinhos variam entre R$ 5 a R$ 7. Em dias comuns e de segunda a sexta-feira, Carlos vende produtos a preços mais baixos.
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