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O MEC (Ministério da Educação) decidiu abrir uma consulta pública para discutir a implementação do Novo Ensino Médio. Em portaria publicada nesta quinta-feira (9), a pasta esclarece que a tomada de decisões sobre a reforma vai levar3 betsconsideração este diálogo com a "sociedade civil, a comunidade escolar, os profissionais do magistério, as equipes técnicas dos sistemas de ensino, os estudantes, os pesquisadores e os especialistas do campo da educação". A portaria é publicada3 betsmeio a críticas de estudantes, professores e entidades ligadas ao setor que pedem a revogação do Novo Ensino Médio.
A consulta terá duração de 90 dias e estão previstas audiências públicas, oficinas de trabalho, seminários e pesquisas nacionais com a comunidade escolar de todo o país. Órgãos vinculados ao MEC, como a Sase (Secretaria de Articulação Intersetorial e com os Sistemas de Ensino) e o CNE (Conselho Nacional de Educação) devem conduzir o processo.
PublicidadeO Novo Ensino Médio passou a ser oficialmente implementado no país no início de 2022. A ideia é que a implementação seja gradual, começando pelo primeiro ano do Ensino Médio até ser finalizada3 bets2024, abrangendo os três anos desta etapa de ensino.
A reforma prevê mudanças no currículo escolar, que passa a ser dividido entre uma formação geral prevista na BNCC (Base Nacional Comum Curricular) e os itinerários formativos, que tomarão 40% da carga horária de todo o Ensino Médio. Caberá aos estudantes escolherem o itinerário no qual querem se aprofundar dentre cinco opções (Linguagens e suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Ciências Humanas e Sociais Aplicadas; Ensino Técnico).
Uma das principais críticas dos alunos e professores, no entanto, é que boa parcela das escolas brasileiras,3 betsespecial da rede pública, não oferecem todas as possibilidades de itinerários - contrariando uma das premissas da reforma que seria maior autonomia dos estudantes para escolherem entre diversos caminhos.
Uma nota técnica publicada3 betsjunho de 2022 pelo Repu (Rede Escola Pública e Universidade), grupo de estudos da UFABC, aponta que no estado de São Paulo a oferta de itinerários formativos varia de acordo com o perfil socioeconômico de cada escola: aquelas que abrigam estudantes mais pobres e de famílias menos escolarizadas tendem a oferecer menos possibilidades.
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