baixar aplicativo da bet-Alunos de medicina brasileiros relatam preços altos na Argentina e alguns optam por deixar país

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Estudante relatam cortes no orçamento, faltas às aulas e,baixar aplicativo da betalguns casos, transferências para universidades de outros países
30 dez 2024 - 05h00
Estudantes protestando na Argentina devido ao aumento nas mensalidades das universidades
Estudantes protestando na Argentina devido ao aumento nas mensalidades das universidades
Foto: Reprodução/Record TV

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O aumento do custo de vida na Argentina tem impactado os estudantes brasileiros de medicina que vivem no país, forçando cortes no orçamento, faltas às aulas, enfrentamento de desafios emocionais e,baixar aplicativo da betalguns casos, transferências para universidades de outros países. Aluguéis, energia, transporte e até alimentos se tornaram luxos para muitos, como relatam os estudantes ouvidos pelo Terra.

Gustavo Dourado, de 26 anos, foi um dos alunos de medicina que viveu o impacto direto da alta dos preços na Argentina. Ele moravabaixar aplicativo da betBuenos Aires e estudava na Fundación Héctor Alejandro Barceló, onde conta que a mensalidade, que antes custava entre R$ 800 e R$ 1.000, subiu para mais de R$ 2.000. Além disso, o aluguel de seu apartamento dobrou, passando de R$ 1.500 para mais de R$ 3.000.

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Os aluguéis de imóveis de um a três quartos na Argentina registraram aumentos que variaram entre 285% e 309% ao longo de 2023, de acordo com dados do Centro de Estudos Scalabrini Ortiz, um grupo de economistas independentes.

Essa escalada foi impulsionada pela extinção da lei do aluguelbaixar aplicativo da betdezembro de 2023, medida adotada pelo atual presidente Javier Milei. A legislação, aprovadabaixar aplicativo da bet2020, havia limitado reajustes e ampliado a duração dos contratos de dois para três anos.

Com o fim das restrições, os contratos passaram a ser negociados livremente, e os proprietários ganharam autorização para cobrarbaixar aplicativo da betdólar, oficializando uma prática que antes ocorria de forma informal.

"Com todo esse aumento no custo de vida, automaticamente, eu não tinha condição financeira de ficar na Argentina", relata Gustavo. Diante disso, o jovem começou a pesquisar alternativas e decidiu se transferir para o Paraguai, motivado por recomendações de amigos. Hoje, ele estuda na Universidade Central do Paraguai (UCP), onde ingressou no terceiro semestre de medicina e também trabalha captando novos alunos para a instituição.

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A mudança de universidade foi concluída no meio deste ano. "Todo o aumento de preço que impactou minha vida de estudante veio no início deste ano, quando voltei das férias para retomar os estudos e já estava essa loucura. Graças a Deus, consegui me transferir, e a faculdade aqui [no Paraguai] é muito boa", afirmou.

Redução nos gastos

Renan Leigue, 27, estuda na Universidad de Buenos Aires (UBA), uma instituição pública, e por isso não enfrenta reajustes de mensalidades. Ainda assim, ele lida com desafios econômicos na Argentina, especialmente nas despesas diárias, como alimentação, transporte e lazer.

"O valor de tudo aumentou, desde verduras até itens industrializados no supermercado", explica. Para reduzir gastos, Renan adaptoubaixar aplicativo da betdieta, substituindo carne vermelha por proteína de soja, e optou por utilizar as bicicletas públicasbaixar aplicativo da betvez de transporte público, que teve reajustes frequentes. "Nos últimos meses, tive que optar por proteína de soja para conseguir consumir proteína, porque está muito mais barato que a carne", relata. 

Apesar de dividir o aluguel com dois colegas, o que mantém o custo fixo para elebaixar aplicativo da betcerca de R$ 900, Renan relata que alguns amigos que pagambaixar aplicativo da betdólar enfrentam instabilidade financeira devido à flutuação cambial. "Eu recebobaixar aplicativo da betreais e converto para pesos, mas um argentino que vê os preços subindo mês a mês sem um aumento correspondente no salário deve achar isso desesperador", reflete.

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Ele também menciona a situação de estudantes de faculdades privadas, que chegaram a protestar contra os aumentos mensais das mensalidades. "Tenho amigos que estudambaixar aplicativo da betfaculdades particulares aqui e chegaram a fazer protestosbaixar aplicativo da betfrente às instituições por causa do aumento das mensalidades. Esses reajustes, que deveriam acontecer de seisbaixar aplicativo da betseis meses ou anualmente, começaram a ser feitos mensalmente. Acho isso meio injusto, mas, graças a Deus, estudobaixar aplicativo da betuma faculdade pública e não passo por essa situação. No entanto, mesmo nas públicas, algo inédito aconteceu: houve uma greve por falta de pagamento digno. Durou alguns dias, mas acho que logo foi resolvida."

Mudança no estilo de vida

Também estudante de medicina na Universidad de Buenos Aires (UBA), Lauana Laressa, de 27 anos, descreve a situação enfrentada pelos estudantes brasileiros na Argentina como uma constante crise econômica. “Quando estava o ex-presidente Alberto Fernández, as coisas não estavam tão caras como estão agora. Assim, o país sempre estevebaixar aplicativo da betcrise. Nunca teve uma fase que você fala: nossa, a Argentina é maravilhosa de viver, mas agora piorou”, afirmou.

"Você podia se dar o luxo de sair, ir numa cafeteria, num restaurante, mesmo sendo estudante. Mas o impacto foi gigantesco agora, tanto econômico quanto social, com o aumento da xenofobia e do preconceito”, acrescentou.

Segundo Lauana, o aumento no custo de vida atingiu todas as áreas, desde alimentação até serviços básicos. “Minha sorte foi ter alugado o apartamento antes da virada presidencial, mas mesmo assim o valor do condomínio e da energia subiu muito. Eu pagava R$ 50 de energia e passei a pagar R$ 400. O condomínio foi de R$ 200 para R$ 700. E olha que meu apartamento é pequeno, como uma kitnet”, disse.

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Ela destacou que muitos estudantes brasileiros enfrentam dificuldades para trabalhar devido aos baixos salários. “Nas férias tentei trabalhar cuidando de idosos, mas pagavam pouco por hora e não cobria nem o almoço, porque um hambúrguer e uma Coca-Cola custam mais de R$ 60”, afirmou.

A estudante também apontou que os custos com transporte e alimentação aumentaram, afetando a frequência nas aulas. “Faço faculdade pública, a UBA, e comecei a faltarbaixar aplicativo da betaulas teóricas para economizar. O transporte público subiu muito. Eu gastava cerca de 200 pesos e agora estábaixar aplicativo da bet460, e isso pesa no orçamento. Além disso, é impossível comprar comida na faculdade. Um café ou um pão com presunto e queijo virou luxo. Este ano não consegui pagar os cursinhos, mesmo meu pai tendo aumentado minha mesadabaixar aplicativo da betR$ 1500”, relatou.

Segundo a jovem, seu estilo de vida mudou completamente nos últimos meses. "Eu já deixei de ir na igreja ou sair com amigos porque não podia pagar um café. Isso nunca tinha acontecido comigo antes. A crise afeta a todos, mas para os argentinos de fora da capital está ainda pior”, afirmou.

Fonte: Redação Terra

Fontes de referência

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