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Em papo com jornalistas, Bolsonaro falou da polêmica sobre o aumento do salário mínimo e endossou o discurso de Paulo Guedes, ministro da Economia, que voltou atrás sobre uma eventual correação abaixo da inflação, e disse que os salário de aposentados e servidores também serão reajustados.

O presidente foi questionado por uma das repórteres sobre a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de abrir uma investigação eleitoral para apurar se a Jovem Pan trata os presidenciáveis de forma desigual, e proibir a emissora de falar sobre a situação judicial de Lula. Bolsonaro afirmou que é "censura", e que é "reflexo de uma ditadura". 

"Há dois anos eu tenho falado que a liberdade é uma coisa muito cara para nós. Agora, parte da imprensa já começa a sentir o reflexo de uma ditadura, de uma falta de liberdade de expressão, que cada vez mais se aproxima. Hoje está sendo a Jovem Pan, amanhã será vocês. Só um coisa me conforta nisso tudo: a consciêntização de parte de vocês já começa a se fazer presente de que nós não podemos negociar a liberdade, senão a nossa democracia vai embora?", questiona. 

Bolsonaro ainda declarou que vai querer, caso seja eleito, um perfil parecido com o de André Mendonça e do Claudio Castro para ocupar uma das vagas do STF. "Não vou citar nomes. São pessoas que preservam valores como eu. Jamais indicarei para lá um abortista, ou alguém que seja favorável a ideologia de gênero e liberação das drogas, como existem alguns ministros", afirmou.