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A alegada defesa da “honra” na eleição de São Paulo está sendo utilizada como justificativa para violência. Há agressões à honra? Sim. No entanto, parte dos ataques e xingamentos pessoais acontecem sob a justificativa de que a dignidade e a reputação estão sendo feridas pelos adversários e, por isso, contra-atacam na mesma moeda. Daí tantos pedidos de direito de resposta e o nível baixo da disputa que cada vez mais soa como um embate entre "machões".
A defesa da honra foi utilizada como manto de impunidade para muitos homens perseguirem e assassinarem mulheres. Essa desculpa, a "legítima defesa da honra", que livrou tantos criminosos da cadeia foi considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, ainda que tardiamente,1xbet apostas online2023. Insistir nessa tese é ruim para sociedade.
Publicidade“Desculpa, pessoal, é que é muito difícil esse condenado atacando a honra da gente”, se justificou o candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB), depois de um bate boca de baixo nível com Pablo Marçal (PRTB) no debate da RedeTV!/UOL nesta terça, 17. Ambos descontrolados começaram uma troca de xingamentos com os microfones ligados, que se seguiu mesmo com o áudio cortado e o debate interrompido pela mediadora, Amanda Klein.
No início do programa, Datena (PSDB), citando o episódio da cadeirada1xbet apostas onlineMarçal, disse que honraria a si mesmo e a1xbet apostas onlinefamília até a morte. O ex-coach atiça e provoca tentando fisgar pontos que possam desequilibrar os concorrentes, como fez com Datena. Para deixar registrado, a violência verbal não justifica a física.
No debate desta terça, Guilherme Boulos (Psol)1xbet apostas onlineoutro episódio já perdeu o controle e tentou tomar a carteira de trabalho provocativa de Marçal, se conteve. O mesmo comportamento, de mostrar alguma serenidade, também tiveram Tabata Amaral (PSB) e Marina Helena (Novo), que já se mostraram assim1xbet apostas onlineoutros encontros.
Essa ideia de defesa da honra como subterfúgio para revidar com violência é um prato cheio para redes sociais, para viralização e engajamento. Isso serve para sanar gargalos no trânsito, violência e saúde da cidade? Não serve.
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