ea fifa de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
Os humoristas Marcius Melhem, Fábio Porchat e Bruno Mazzeo estiveram no Supremo Tribunal Federal (STF) na manhã de quinta-feira para tratar de liberdade de expressão, humor e eleições. A conversa aconteceu com o ministro Alexandre de Moraes, relator de ação que derrubou,ea fifa2010, trecho de lei que proibia programas que "degradem e ridicularizem" candidatos nos três meses que antecedem as eleições.
A ação volta à pauta do Supremo na próxima quarta-feira (13), quando a Corte julgará definitivamente o processo, podendo manter a proibição suspensa ou colocar a leiea fifavigor, que, além de candidatos, abrange partidos e coligações.
Publicidade"A eleição é o assunto mais importante do ano, o assunto que a sociedade precisa receber informações. O humor tem a função de levantar o debate público sobre aquelas pessoas e aquele momento político da vida brasileira", afirmou o ator e roteirista Marcius Melhem após a audiência com o ministro, para quem falaram sobre a necessidade dos dispositivos da lei não voltarem à ativa.
"Uma das formas de chamar atenção para um assunto é rir dele, tirar sarro, brincando. Humor não conclui, mas tem liberdade de levantar as questões", disse Porchat, apresentador de TV, ator e um dos criadores da produtora Porta dos Fundos, citando Chico Anysio.
Em 2010, o trecho da lei foi suspenso forma liminar pelos ministros da Corte. Para a autora da ação, Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), a lei acabava por impedir o humor nas rádios e nas TVsea fifaépoca eleitoral. Para Porchat, a ação precisa ser julgada para que o tema se resolva de uma vez.
"Para que não tenha desconfiança quando a gente fizer uma piada, uma brincadeira. E é interessante lembrar que não é só para os comediantes, para os humoristas. É para qualquer pessoa que fizer uma piada ou uma brincadeira", ressaltou. "E essa questão do 'não pode antes' é muito perigosa. Não deixar que a liberdade de expressão prevaleça. Através do humor as pessoas se politizam", continuou Porchat.
Publicidade