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O empresário Adelar Eloi Lutz está sendo investigado pelo Ministério Público do Trabalho da Bahia (MPT-BA) por suposto assédio eleitoral, após ter ditoapostas em equipes onlineáudios que orientou funcionárias a colocar “o celular no sutiã” para filmar o voto na urna e comprovar que votaram conformeapostasapostas em equipes onlineequipes onlineimposição. Ele afirmou nesta quarta-feira, 19, que tudo que disse foi uma "brincadeira" e que "nunca pressionou nenhum funcionário"apostas em equipes onlinerelação à escolha de voto.
Adelar trabalha no setor do agronegócio da região oeste da Bahia. O Ministério Público do Trabalho passou a investigá-lo por suposto assédio eleitoral através de inquérito instaurado na segunda-feira, 17, e deu dois dias para manifestação da defesa do ruralista. Também foi expedida recomendação para que ele imediatamente se abstenha de manter ou reiterar as práticas ilegais.
PublicidadeSegundo o MPT, o empresário é apontado como autor de áudio compartilhadoapostas em equipes onlineredes sociais no qual convoca empregadores a “pôr para fora” quem não votarapostas em equipes onlineJair Bolsonaro (PL), prática que é ilegal. Nas mensagens, ele também orienta funcionárias a colocar “o celular no sutiã” para filmar o voto na urna eletrônica e comprovar, posteriormente, que votaram seguindoapostasapostas em equipes onlineequipes onlineorientação.
No áudio que circulaapostas em equipes onlineaplicativos de mensagem, o empresário diz: "Tinham cinco [funcionários que não concordavam], dois voltaram atrás. Das outras dez que estavam ajudando na rua, todos tiveram que provar, filmaram na eleições. Se vira, entrem com o celular no sutiã, que seja, vai filmar, se não, rua". Em seguida, afirma que demitiu quem não acatouapostasapostas em equipes onlineequipes onlineimposição. "Filmaram e provaram que votaram. Duas não queriam e estão para fora, hoje já estão falando ‘eu vou votar no Bolsonaro agora’. Então vota, primeiro prova que nós contratamos de novo”, acrescentou.
'Tom de brincadeira'
Após a repercussão do caso, ele postou vídeosapostas em equipes onlineseu perfil no Instagram, nesta quarta-feira, falando sobre o ocorrido e alegou que as mensagens foramapostas em equipes online"tom de brincadeira" com amigos. O empresário gravou o vídeo com uma bandeira do Brasil - estendida atrás dele - com a foto de Bolsonaro estampada no centro. "Esses dias, brincando com o pessoal, mandei [esse áudio] para várias pessoas, mas não sei como foi pararapostas em equipes onlineoutros lugares. Jamais ia fazer isso [demitir alguém]", afirmou.
"Veja a outra eleição, eu tinha oito funcionários contínuos na fazenda. Só dois falaram que iriam pensarapostas em equipes onlinevotar [em Bolsonaro], os outros seis não e usavam até [adesivos] colados na cama, na moto deles, do partido adversário [PT]. E a gente brincava, sem problema nenhum. Não tirei um funcionário, não prejudiquei nenhum. Eu tenho gente que trabalha aqui e a família toda é PT e coloquei pra fora? Botei não. Só disse que tem que analisar [em quem vota], mas sem pressão nenhuma", acrescentou.
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