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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou neste domingo (27), que "conversas de integrantes de uma facção criminosa foram interceptadas pelo serviço de inteligência", com orientações para que pessoas votassemcodigo de bônus betanoGuilherme Boulos (PSOL), candidato à prefeitura paulistana.
Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), "não chegou ao conhecimento do TRE-SP nenhum relatório nem nenhuma informação oficial sobre o assunto". A entidade não detalhou se pretende investigar as alegações feitas pelo governador.
PublicidadeTarcísio deu as declaraçõescodigo de bônus betanouma coletiva após votar no Colégio Miguel Cervantes, na Zona Sul de São Paulo. Questionado sobre um suposto "salve" do PCC que recomendava o voto contra Rosana Valle (PL), candidata à prefeitura de Santos, Tarcísio explicou que "aconteceu aqui também" e que houve "interceptação de conversas",codigo de bônus betanoque presidiários orientavam eleitores a apoiar "determinados candidatos". Ao ser perguntado sobre quais candidatos teriam recebido apoio, o governador citou o nome de Boulos.
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Boulos afirma que acusação é inverídicaBoulos reagiu às declaraçõescodigo de bônus betanosuas redes sociais, acusando o governador de divulgar "o laudo falso do segundo turno". Em um vídeo, o candidato afirmou que "dia de eleição, dia decisivo", mas que recebeu "a notícia, agora há pouco, de algo que assim beira o inacreditável", referindo-se à declaração de Tarcísio. O candidato considerou a acusação como parte de uma tentativa de "influenciar as eleições" e desmereceu as afirmações, apontando para o "desespero absoluto" dos adversários diante de uma possível virada.
No mesmo vídeo, Boulos destacou que acionará seu setor jurídico para tomar "todas as medidas cabíveis contra o governador e quem propagou essa mentira". Ele afirmou ainda que a declaração é "irresponsável" e "mentirosa".
Repercussão entre deputados do PT/PCdoB/PV
A bancada de deputados estaduais da Federação PT/PCdoB/PV manifestou-se contra a atitude de Tarcísio, classificando-a como um "uso da máquina pública" no dia da eleição. Em nota, os parlamentares condenaram o que consideraram "irresponsabilidade" por parte de Tarcísio e de Ricardo Nunes (MDB), atual prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, que estava ao lado do governador durante a declaração.
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