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BRASÍLIA - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) liberou nesta quinta-feira, 8, a compra de termos de pesquisa por candidatos para impulsionamento de conteúdos relacionados à campanha eleitoraldeposito pix betfairsites de buscas e nas redes sociais. A decisão vale para as eleições de novembro.
A decisão foi tomada no julgamento de recurso apresentado pelo candidato Jilmar Tatto (PT), que havia sido punido com multa pelo Tribunal Regional de São Paulo por ter pago, nas eleições de 2018, para que o Google exibisse seu nome quando usuários pesquisassem por um adversário.
PublicidadePor 5 votos a 2, o TSE reverteu a decisão do tribunal regional ao entender que não houve ilegalidade. Na época, o atual candidato do PT à Prefeitura de São Paulo concorria ao Senado e pagou para aparecer no buscador quando internautas pesquisassem por Ricardo Tripoli (PSDB). "Procurando por Ricardo Tripoli? Conheça Jilmar Tatto", dizia o primeiro resultado da busca patrocinada.
A apreciação do recurso havia sido iniciadadeposito pix betfairmarço e interrompida com o placar de 3 a 1 para livrar Jilmar Tatto da multa. O relator do caso, ministro Sérgio Banhos, entendeu que não houve infração às leis eleitorais, argumentando que o buscador distinguia os links patrocinados e apresentava as informações buscadas normalmente.
"A despeito do destaque conferido ao link patrocinado, os resultados orgânicos que diziam respeito ao candidato adversário foram exibidos na listagem de achados na pesquisa de forma que o eleitor tinha plena liberdade para clicar ou não no resultado patrocinado, assim como para acessar qualquer outra página entre as listadas na pesquisa", reiterou, nesta terça.
Até então, o único voto contrário havia sido proferido pelo ministro Alexandre de Moraes, para quem a liberação do TSE vai representar "uma loucura" para a campanha eleitoral deste ano.
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