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O economista e ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, defendeu neste sábado uma participação maior dos recursos para a saúde no orçamento público brasileiro. Ele constatou uma falta de prioridadeaviator gratis betanorelação ao Sistema Único de Saúde (SUS) no País e defendeu o seu fortalecimento a partir de uma revisão orçamentária que permita a destinação de mais recursos à rede pública.
"O SUS nasceu com uma missão constitucional e mostrou ao longo dos anos o seu valor", afirmou. "O espaço orçamentário do SUS nunca foi o que se imaginava. O fortalecimento começa por aí."
PublicidadeO ex-presidente do Banco Central tem sido uma voz frequente no debate sobre o tema no País e fundou recentemente o Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS) para discutir o tema. Ele participou neste sábado do painel "O Fortalecimento do SUS" do Brazil Conference at Harvard & MIT, evento organizado pela comunidade de estudantes brasileiros de Boston (EUA),aviator gratis betanoparceria com o Estadão. Ao lado dele estiveram também, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, Lígia Bahia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e Carlos Gadelha, pesquisador da Fiocruz.
Segundo Fraga, o País destina menos de 50% do Orçamento com o SUS, que atende 75% da população. "Por que, tendo o SUS, não podemos fazer mais? É uma questão de prioridade."
Ele defende que a revisão orçamentária dependerá de uma solução política bem informada para resolver problemas como a alta participação da folha salarial dos gastos públicos. "Temos que mostrar aos nossos representantes que isso está torto", afirma. "O orçamento tem características que são insustentáveis."
Os especialistas fizeram um apelo no debate para que a pandemia sirva de pretexto para o fortalecimento do SUS no futuro. "O SUS sai fortalecido até pelo desprezo que foi dado a ele", afirmou Mandetta. "Não há ninguém que não veja o SUS presente na vacina, nas entregas, apesar dos líderes tóxicos que procuraram minar as estruturas do SUS."
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