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Faltando menos de um mês para terminar, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro centra esforços para ouvir ex-ministros militares de Jair Bolsonaro (PL). Os parlamentares querem colher depoimentos dos generais da reserva e ex-ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Braga Netto (que passou pela Casa Civil, Defesa) para avançar nas apurações sobre a autoria intelectual, o papel dos militares e financiadores dos ataques.
Nesta terça, 26, seria ouvido Braga Netto (PL), candidato a vice-presidente na chapa de Bolsonaro e um dos principais conselheiros do governo passado. Masjogos de matemáticaida foi trocada pela de Heleno. Os membros governistas veem Braga Netto como o grande articulador político de Bolsonaro e aguardam acesso à delação premiada do tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid.
PublicidadeA base do governo acredita que no acordo que Cid fez com a Justiça encontrará informações sobre reuniões e episódios que possam dar mais munição para questionar Braga Netto sobre a autoria intelectual. O acordo firmado neste mês ainda não foi disponibilizado à CPMI.
O calendário da comissão prevê mais cinco datas para depoimentos, sendo que a última é dia 10 de outubro. As outras duas sessões serão para leitura e votação do relatório da senadora Eliziane Gama (PSD-MA), respectivamente, nos dias 17 e 19 de outubro.
Além de Heleno, está previsto o depoimento do terceiro condenado pela tentativa de explodir uma bomba no Aeroporto Internacional de Brasília, Alan Diego dos Santos, para quinta, 28.
Na noite desta segunda, 25, os membros devem se reunir para ajustar quem será ouvido nas datas restantes. Há apenas mais três sessões disponíveis para depoimentos (dias 3, 5 e 10 de outubro),jogos de matemáticaduas dessas datas devem ir Braga Netto e Cid, que fez delação premiada e deve falar sobre o acordo.
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