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O primeiro depoimento marcado para a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro será o do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques. Ele foi convocado para reunião de terça-feira, 20. Além dele, a relatora da investigação, senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), confirmou que na quinta, 22, serão ouvidos um dos suspeitos de tentar explodir uma bomba no Aeroporto de Brasília, George Washington de Oliveira Sousa, e o perito da Polícia Civil Valdir Pires Dantas que trabalhou nesta investigação.
Vasques é considerado uma das peças fundamentais da investigação e a decisão de começar por ele foi tomada pelo conjunto da CPMI. O colegiado que reúne deputados e senadores convocou os três na condição de testemunha, o que os obriga a comparecer e falar a verdade. Como não são investigados, podem ser levados a depor por condução coercitiva, caso se recusem a ir.
PublicidadeNa sessão desta terça, 13, a CPMI aprovou uma série de convocações de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como: os ex-ministros e generais Augusto Heleno, Braga Netto e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres. O ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, também foi convocado.
Aliado de Bolsonaro e operação na eleição
Vasques foi alçado ao posto máximo da PRF pelas mãos do ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Anderson Torres,qual melhor site para apostas esportivas2021. Em razão das operações de blitze e bloqueios realizadas pela corporação durante as eleiçõesqual melhor site para apostas esportivascidades cuja maioria dos eleitores votouqual melhor site para apostas esportivasLula (PT). O policial costumava postar fotos com Bolsonaro e fez, inclusive, pedido de voto para o ex-presidente.
Durante as operações, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) interveio para que fosse desbloqueado o acesso dos eleitores às urnas e determinou que o então diretor-geral prestasse esclarecimentos presencialmente no tribunal. À época, a corte proibiu operações da PRF "relacionadas ao transporte público, gratuito ou não, disponibilizado aos eleitores" e deixou expresso que o descumprimento da decisão poderia gerar a responsabilização do diretor-geral da corporação por desobediência e crime eleitoral. Vasques se justificou dizendo que as operações tinham como base o código de trânsito e não tentavam dificultar o direito de eleitores votarem.
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