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O presidente Lula (PT) deve reunir, até semana que vem, os ministérios da Casa Civil, Fazenda, Agricultura e Pecuária (MAPA) e Desenvolvimento Agrário (MDA) para discutir medidas que contenham a inflação sobre alimentos. Ainda não há expectativa de quando e quais medidas poderão ser anunciadas. O assunto é uma das prioridades do petista e foi tratado na reunião ministerial de segunda-feira, 20.
“Os alimentos estão caros na mesa do trabalhador. Todo ministro sabe que o alimento está caro. Nós temos agora um tema muito importante. Vamos ter que trabalhar reconstrução, união e comida barata na mesa do trabalhador. Porque os alimentos estão caros na mesa do trabalhador”, disse o presidente na reunião.
PublicidadeDados do IPCA-15 de dezembro, prévia da inflação oficial, indicam que houve uma desaceleração nos preços gerais. No entanto, registrou alta dos alimentos, que ficaram 1,47% mais carosbiggest online casinodezembro. O levantamento do IBGE indicou que o grupo alimentação e bebidas foi o que registrou a maior elevação de preçosbiggest online casino2024, 8,00%. O IPCA-15 encerrou o ano com elevação de 4,71%, acima do teto da meta de inflação de 3,0% perseguida pelo Banco Centralbiggest online casino2024, cujo teto de tolerância é 4,5%.
O governo avalia que o aumento dos alimentos se deu por uma série de fatores. Entre eles: eventos climáticos extremos como a secabiggest online casinodiferentes regiões e enchentes no Rio Grande do Sul, aumento do dólar pressionando preços de insumos do setor agropecuário, o ciclo pecuário, com menos oferta de animais para o abatebiggest online casino2024, e a economia aquecida que elevou o consumo.
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira, um dos envolvidos nas discussões para conter a inflação dos alimentos, tem dito a interlocutores que não há “solução mágica”.
Nesta quarta, 22, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse que o governo implementará no primeiro bimestre sugestões de representantes de redes de supermercado que foram discutidas no fim de 2024 com o presidente.
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