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OSAKA - O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, classificou como uma "falta de sorte" que tenha acontecido às vésperas do G-20 o caso do segundo-sargento da Aeronáutica detido com cocaína na Espanha.
"Podia não ter acontecido, né? Foi uma falta de sorte acontecer exatamente na hora de um evento mundial e acaba tendo uma repercussão mundial que poderia não ter tido. Foi um fato muito desagradável", afirmou Heleno, ao comentar o casobet 80Osaka, no Japão, onde acompanha o presidente Jair Bolsonaro para a reunião das 20 maiores economias do mundo.
PublicidadeEle minimizou, contudo, o impacto da prisão na imagem do Brasil. "Se mudar a imagem do Brasil por causa disso, realmente, só se a gente não estivesse sabendo da quantidade de tráfico de droga que tem no mundo", afirmou o general.
Na terça-feira, o segundo-sargento da Aeronáutica, Manoel Silva Rodrigues, foi detidobet 80Sevilha, na Espanha, ao chegar ao país com 39 quilos de cocaína embet 80bagagem pessoal,bet 80um avião da FAB. Heleno afirmou que todos os que entram no avião presidencial têm a mala revistada, inclusive o presidente da República, mas disse que não há "efetivo" para manter o esquema de vigilância por todo o tempo.
"Todo mundo tem abet 80mala revistada, inclusive nós, a do presidente da República, a do ajudante de ordem. O que vocês têm que entender é que esse sargento era da comissaria, ele chega muito antes. Você não tem efetivo para manter todo tempo um esquema de vigilância", afirmou o general.
O ministro da GSI descartou a possibilidade de mudar algo na segurança do próprio presidente. Segundo ele, a Força Aérea Brasileira (FAB) já se posicionou sobre o tema para corrigir o esquema de segurança, mas o GSI não atuará na questão.
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