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O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, primeiro militar condenado por sequestro e tortura durante a ditadura militar, foi um "homem de honra" e "que respeitava os direitos humanos de seus subordinados". A declaração, feitabacana slotsentrevista à rede de televisão alemã Deutsche Welle, faz eco aos diversos elogios que o presidente Jair Bolsonaro já fez ao militar.
"O que eu posso dizer sobre o homem Carlos Alberto Brilhante Ustra é que ele foi meu oficial comandante durante o final dos anos 70 e ele foi um homem de honra que respeitava os direitos humanos de seus subordinados. Então, muitas das coisas que as pessoas falam dele - posso dizer porque tive amizade muito próxima com ele - não são verdade", afirmou Mourão na entrevista.
PublicidadeBrilhante Ustra esteve à frente do DOI-Codi, órgão de repressão política tido como um dos mais cruéis durante a ditadura no Brasil, entre 1970 e 1974. Nesse período, foram registradas ao menos 45 mortes e desaparecimentos forçados no local, de acordo com um relatório da Comissão Nacional da Verdade (CNV). O militar morreubacana slots2015, aos 83 anos, sem ter cumprido pena pelos seus crimes.
O presidente Bolsonaro já chegou a chamar o coronel de "herói nacional" e dizer que ele foi o responsável por evitar que "o Brasil caísse naquilo que a esquerda hojebacana slotsdia quer". Esta declaração foi feita após um dos dois encontros realizados no Palácio do Planalto entre o presidente e a viúva do coronel, Maria Joseíta Silva Brilhante Ustra, no ano passado. "Eu sou apaixonado por ela. Não tive muito contato, mas tive alguns contatos com o marido dela enquanto estava vivo. Um herói nacional que evitou que o Brasil caísse naquilo que a esquerda hojebacana slotsdia quer", disse o presidente na ocasião,bacana slotsagosto.
O segundo encontro ocorreubacana slotsnovembro, uma semana depois de o deputado federal e filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), defender medidas drásticas, como um novo AI-5, caso o País enfrentasse manifestações de rua como as que ocorriam no Chile.
Durante a votação pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), também exaltou a memória do militar. "Pela memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff", afirmoubacana slotsseu voto. Dilma é considerada uma das vítimas da ditadura. Em um levantamento feito pelo Estadão, Bolsonaro fez menção ao período da ditadura militarbacana slots1/4 de seus discursos como deputado.
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