8bm.5-Mulher é diagnosticada com raiva humana no interior de Pernambuco; doença é quase sempre fatal

8bm.5

Vítima foi atacada por um macaco sagui, apresentou quadro de dormência e está8bm.5UTI no Hospital Universitário Oswaldo Cruz, no Recife
9 jan 2025 - 15h35
(atualizado às 19h03)
Mordida deixou paciente8bm.5estado grave
Mordida deixou paciente8bm.5estado grave
Foto: Pixabay

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A paciente, residente8bm.5Santa Maria do Cambucá, no Agreste de Pernambuco, deu entrada na unidade hospitalar no último dia 31 de dezembro. Ela apresentava dormência que se estendia ao tórax, além de dores e fraqueza muscular. Na noite de terça-feira (9), a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) divulgou que exames realizados pelo Instituto Pasteur,8bm.5São Paulo, confirmaram a infecção pelo vírus da raiva.

De acordo com o laudo, o vírus é de origem silvestre. Investigações preliminares apontam que queimadas na região podem ter forçado o animal a sair de seu habitat e entrar8bm.5contato com a vítima.

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"Há muitos anos não registramos casos de raiva humana no estado. No entanto, a vigilância continua monitorando o vírus8bm.5animais silvestres. É importante reforçar que, enquanto os animais domésticos devem ser vacinados regularmente, os silvestres podem transmitir o vírus e exigem atenção redobrada", explica Eduardo Bezerra, diretor-geral de Vigilância Ambiental de Pernambuco.

Diante de agressões por animais silvestres, a orientação é buscar atendimento médico imediato para avaliar a necessidade de profilaxia, que pode incluir a aplicação de vacinas ou soro. A SES-PE reforça a importância da vacinação de animais domésticos e do cuidado8bm.5áreas onde o contato com animais silvestres é mais frequente.

A raiva é uma doença grave causada pelo vírus do gênero Lyssavirus, presente na saliva de animais transmissores, como morcegos, saguis, raposas, cães e gatos. Apesar de ser quase sempre fatal após o surgimento dos sintomas, ela pode ser prevenida com a administração da vacina antirrábica e,8bm.5casos específicos, do soro antirrábico.

Segundo o Ministério da Saúde, Entre 2010 e 2024, foram registrados 48 casos de raiva humana no Brasil. Desses, nove foram causados por mordidas de cães, 24 por morcegos, seis por primatas não humanos, dois por raposas, quatro por felinos, e um por bovino. Na história dos casos de raiva humana no Brasil, apenas dois pacientes sobreviveram; todos os outros evoluíram para óbito. 

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Em caso de mordidas ou arranhões, o recomendado é lavar o ferimento com água e sabão e procurar atendimento médico imediatamente. A profilaxia, que pode incluir vacina e/ou soro, depende do tipo de animal envolvido e da gravidade da lesão. Segundo especialistas, a prevenção é essencial, e a vacina está disponível nos postos de saúde.

Casos de acidentes com animais podem se tornar cada vez mais comuns, considerando que o desmatamento tem reduzido o habitat de animais silvestres no Brasil, principalmente da Amazônia e do Cerrado, colocando muitas espécies8bm.5risco de extinção. Em 2022, o ICMBio avaliou 15.651 espécies de animais brasileiros e classificou 1.254 como ameaçadas. Destas, 360 estavam criticamente8bm.5perigo. Sem opção, as espécies adentram cada vez mais os centros urbanos. 

Fonte: Redação Terra

Fontes de referência

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